Última vitória completa 7 anos e Brasil vive seu maior jejum na F-1
A última vitória do Brasil na Fórmula 1 completa exatos sete anos nesta terça-feira. No dia 13 de setembro de 2009, Rubens Barrichello venceu o GP de Monza, na Itália. Na ocasião, ele deixou Jeson Button, companheiro de Brawn, e Kimi Raikkonen, da Ferrari, para trás.
Desde então, nenhum brasileiro cruzou a linha de chegada da F-1 à frente de todos os competidores. O jejum do Brasil na elite do automobilismo mundial já é maior desde que o país conquistou sua primeira vitória na categoria, com Emerson Fittipaldi, nos EUA, em 1970. A segunda maior seca aconteceu entre a última vitória do tricampeão Ayrton Senna, em 1993, e a primeira vitória do próprio Barrichello, em 2000.
Senna fez tocar o “Tema da Vitória” pela última vez no GP da Austrália em 7 de novembro de 1993, enquanto Rubinho retomou o caminho da vitória para o Brasil no GP da Alemanha em 30 de julho de 2000. Neste período, de quase sete anos, passaram-se 2.457 dias. Desde a última vitória de Barrichelo, em 13 de setembro de 2009, mais de 2.500 dias ficaram para trás.
Vale lembrar, aliás, que o jejum atual também é maior em número de GPs disputados, na medida em que a F-1 tem acrescentado a quantidade de provas com o passar dos anos. E, com Felipe Massa e Felipe Nasr brigando longe das primeiras posições, o fim da seca deve ficar para 2017 em diante.
O jejum deve se ampliar ainda mais. Felipe Massa já anunciou a sua aposentadoria e Felipe Nasr negocia a sua permanência na F1. Para 2017, não há expectativa para a chegada de um estreante.
Apesar do mau momento que vive na elite do automobilismo, o Brasil pode ser considerado a terceira maior força na história da F-1, atrás apenas de Reino Unido e Alemanha. Os brasileiros já somam oito títulos mundiais - contra 11 dos alemães e 16 dos britânicos.
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