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Ferrari leva 'nó tático' da Mercedes, mas Raikkonen evita criticar time

Andrej Isakovic/AFP
Imagem: Andrej Isakovic/AFP

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Cingapura

18/09/2016 14h49

Kimi Raikkonen foi para cima e passou Lewis Hamilton na briga pela terceira colocação do GP de Cingapura na pista. Mas perdeu a chance de subir ao pódio após a Mercedes surpreender e chamar o inglês para os boxes na parte final da prova.

Avisado de que o rival parara, Raikkonen teve como primeira reação questionar o time pelo rádio. “Então eu vou parar também?” E a resposta do engenheiro de pista, de que “estamos estudando” deixou claro que a parada tinha pego os italianos de surpresa. Afinal, os quatro primeiros colocados colocaram os pneus macios - os mais resistentes do final de semana - por volta da volta 35 pensando em ir até o final com o mesmo jogo.

A Ferrari decidiu reagir na volta seguinte, mas já era tarde demais: bem mais veloz devido à aderência do pneu novo, Hamilton já estava à frente de Raikkonen, que teve de se confirmar com o quarto lugar.

O finlandês, contudo, não quis culpar a equipe. “Temos de estudar os dados da corrida para ver o que poderíamos ter feito melhor. Eles conseguiram ficar na nossa frente de novo e perdemos o lugar e não havia muito mais que pudéssemos ter feito a partir daí”, afirmou.

“Claro que poderíamos ter chegado ao final com aqueles pneus. Se eles teriam conseguido nos pegar e passar, não sei. Acho que houve algumas coisas que poderíamos ter feito, mas depois é sempre fácil de dizer.”

Seu companheiro, Sebastian Vettel, foi um dos grandes destaques da prova, chegando em quinto após ter largado na última colocação. “Estou feliz. Achava que poderia lutar com os caras do pódio em determinado momento, mas a diferença era muito grande.”

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