GP da Malásia era exótico há 17 anos. Hoje é sucesso entre pilotos
Não é de hoje que a Fórmula 1 vem buscando novos mercados, mas se há uma prova que marca a guinada que a categoria deu para o Oriente é o GP da Malásia. A corrida inaugurou, em 1999, a tendência de levar o esporte para países com pouca tradição no automobilismo e o que começou como um destino exótico agora é um dos GPs mais aguardados pelos pilotos na temporada.
São dois os grandes motivos para a prova agradar. Pelo traçado desafiador, com curvas amplas que permitem várias linhas diferentes, e pela localização no coração do Sudeste Asiático.
“O mais exótico acho que é Cingapura”, comparou Felipe Nasr. “É bem diferente do resto do campeonato por ser à noite, o que também te dá tempo para conhecer a cidade durante o dia.”
A sequência asiática também dá oportunidade de conhecer novos lugares. O piloto da Sauber, por exemplo, tirou alguns dias de folga em Bali, na Indonésia, após a etapa de Cingapura.
“O legal dessa temporada asiática é que temos uma semana para conhecer algum outro lugar nessa região, o que é bom para a gente que roda o mundo trabalhando. E conhecer o sudeste asiático vale muito a pena.”
Mas o GP da Malásia não conquistou a Fórmula 1 apenas por sua posição privilegiada. Um dos grandes fãs da pista é Fernando Alonso.
“Sepang é minha pista favorita. Conquistei minha primeira pole lá e ganhei essa corrida três vezes. É um circuito de que eu gosto e sempre tendo a atacar um pouquinho mais lá.”
O GP da Malásia terá treinos livres a partir da quinta-feira no Brasil, às 23h. O segundo treino será na madrugada de sexta, às 3h. A classificação será às 6h do sábado e a corrida terá largada a partir das 4h do domingo.
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