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Fórmula 1

Brasileiros testam halo pela primeira vez. E aprovam novidade com ressalvas

Julianne Cerasoli

Do UOL, na Cidade do México (MEX)

28/10/2016 20h35

A sexta-feira de treinos livres para o GP do México marcou também o primeiro contato dos dois pilotos brasileiros com o halo, dispositivo que busca aumentar a proteção na região da cabeça dos pilotos e que deve passar a ser usado a partir da temporada de 2018. E os dois tiveram sensações bastante semelhantes a respeito da novidade.

“Quando você está na reta é um pouco mais difícil de ver, mas na curva não atrapalha tanto”, disse Felipe Massa ao UOL Esporte. “Para entrar e sair é um pouco complicado, mas acho que deve ser pior para os pilotos mais altos. Para mim que sou baixinho não teve tanto problema.”

O piloto da Williams deu apenas uma volta com o halo, a exemplo de todos o que estão testando o dispositivo. O mesmo ocorreu com Felipe Nasr, que deu depoimento bastante semelhante ao compatriota.

“No começo, levou um tempo para me acostumar. Acho que tira um pouco da visibilidade quando você olha muito à frente, como quando está entrando em uma reta. Mas durante as curvas não é problema. Não vejo nenhum problema correr com ele”, acredita.

“Para entrar, não tem problema, mas achei um pouco desconfortável para sair. Mas acho que dá para sair tranquilo no limite de 10s [5s para deixar o cockpit e mais 5s para repor o volante] que temos por regulamento.”

A Fórmula 1 decidiu adotar algum tipo de proteção para a temporada 2018, mas ainda não há uma decisão final sobre qual seria a solução escolhida. O halo é o sistema que passou por mais testes até o momento, mas até um escudo ‘inteligente’, que seria acionado somente se um objeto se aproxima do cockpit, está sendo desenvolvido.

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