Conheça os 5 principais candidatos à vaga mais cobiçada da Fórmula 1

Não faltaram nomes cogitados para a vaga de Nico Rosberg desde a última sexta-feira, quando o alemão surpreendeu o mundo da Fórmula 1 ao anunciar que deixaria a categoria apenas cinco dias após ter conquistado seu primeiro título mundial. A decisão acabou deixando sua equipe, a tricampeã mundial Mercedes, em situação difícil, pois os dirigentes têm pouco tempo para reagir e praticamente todos os pilotos estão acertados para 2017.

Questões contratuais, experiência, personalidades e relações políticas entre as equipes estão em jogo junto da decisão de Toto Wolff, Niki Lauda e seu grupo de engenheiros. Após uma semana de muitas declarações contraditórias e movimentações nos bastidores, o UOL Esporte traz o cenário atual de quais são os possíveis companheiros de Lewis Hamilton para a próxima temporada.

1. Valtteri Bottas
O finlandês é o primeiro colocado da lista de Wolff. Com quatro temporadas de experiência e sem histórico de problemas com companheiros de equipe, formaria um time forte e ao mesmo tempo não traria grandes dores de cabeça para os chefes. O piloto tem contrato com a Williams mas, dentre aqueles com acordo firmado para 2017, sua situação seria uma das mais fáceis de serem mudadas pela Mercedes, que poderia oferecer um generoso desconto no fornecimento de motores. Para o time inglês, ainda que ceder sua estrela esteja longe de ser o melhor dos cenários, politicamente e a longo prazo mostrar-se uma boa cliente pode ser uma decisão acertada.

2. Pascal Wehrlein
Wolff já deixou claro internamente que não gostaria de dar a vaga ao alemão, que tem apenas um ano de experiência - e em uma equipe nanica. Afinal, o dirigente teme ‘queimar’ o piloto em que a Mercedes já vem investindo há alguns anos mas sente que ainda precisa de mais experiência em algum time de meio de pelotão. Deve haver uma pressão, também, do promotor Bernie Ecclestone, temendo que Hamilton tenha vida fácil em 2017. Porém, a falta de opções pode fazer Wehrlein, que não tem equipe para o ano que vem, ficar com a vaga.

3. Fernando Alonso
As chances do espanhol não são grandes, mas existem. Pesam dois fatores contra o bicampeão: a expectativa de uma convivência difícil com Hamilton devido à alta competitividade de ambos e sua saída da McLaren. A Mercedes não quer ser vista como a vilã que tira uma estrela de uma fornecedora de motores rival - no caso, a Honda - e só negociaria com o piloto caso a equipe esteja de comum acordo. E isso é difícil que aconteça até pela falta de opções da McLaren. Para completar, o preço também seria alto: algo perto de 40 milhões de dólares.

4. Esteban Ocon
Ocon estaria na mesma situação de Wehrlein se não tivesse assinado com a Force India para a próxima temporada. E isso complica sua escolha, porque ao preferir mexer em um acordo já fechado ao invés de escolher Pascal, a Mercedes praticamente acabaria com a carreira do alemão, até porque Ocon é menos experiente. Do lado da Force India, os dirigentes garantem que ainda não houve contato algum.

5 Carlos Sainz
O espanhol é o azarão e seu nome aparece mais por um raciocínio lógico do que por qualquer menção da cúpula da Mercedes: Sainz é muito bem visto no paddock, mas não pelo consultor da Red Bull, Helmut Marko. Com isso, é muito improvável que ele, um dia, vá para a equipe principal da marca, o que tem feito com que busque alternativas. Não se sabe se há alguma cláusula que permita a liberação, mas a mudança permitiria que a própria Red Bull encontrasse um lugar para Pierre Gasly, campeão da GP2.