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Mercedes domina de novo, mas F1 vê número de ultrapassagens aumentar em 50%

Max Verstappen foi quem mais ultrapassou no ano: 78 vezes - Charles Coates/Getty Images
Max Verstappen foi quem mais ultrapassou no ano: 78 vezes Imagem: Charles Coates/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

13/12/2016 06h00

A briga pelo título da Fórmula 1 acabou ficando entre os favoritos Lewis Hamilton e Nico Rosberg, da dominante equipe Mercedes, que venceu 19 das 21 etapas disputadas. Mas isso não quer dizer que as corridas foram monótonas: de acordo com os números oficiais da fornecedora de pneus Pirelli, o número de ultrapassagens por GP não só aumentou em 53% em relação ao ano passado, como também foi o maior registrado em uma prova desde 1983.

Os dados, que excluem trocas de posição na primeira volta, devido a quebras ou que envolvam retardatários, mostram que foram feitas 866 ultrapassagens ao longo do ano, o que representa uma média superior a 40 manobras por etapa. Em 2015, o número total foi de 509, com média de 26 por GP.

A campeã das ultrapassagens foi a Red Bull, com 61 manobras feitas por Daniel Ricciardo e 60 por Max Verstappen. Porém, contabilizando as quatro primeiras provas, em que correu pela Toro Rosso, o holandês foi quem mais passou rivais no ano: 78 vezes.

Outro feito do piloto de 19 anos, que fez sua segunda temporada na Fórmula 1, obtendo seus primeiros pódios e vitória, foi ter sido o único a superar Sebastian Vettel por todo o ano, com a manobra feita no GP do Brasil. Sob chuva, o holandês fez sua melhor apresentação na categoria até aqui.

Tranquilos na ponta na grande maioria das vezes, os pilotos da Mercedes foram os menos superados, com Hamilton sofrendo três ultrapassagens no ano e o campeão Rosberg, quatro.

Entre as provas, como de costume, o GP da China foi o que gerou mais ultrapassagens, com 128. Este é um novo recorde desde que os dados passaram a ser computados, em 1983. Já a corrida menos movimentada foi o GP da Hungria, disputado no travado circuito de Hungaroring e palco de apenas 10 manobras. O GP do Brasil ficou bem acima da média até para as corridas disputadas sob chuva e teve 64 trocas de posição.

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