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Mercado de engenheiros e chefes movimenta bastidores da F1 no início do ano

Um dos pilares do sucesso da Mercedes, Paddy Lowe deixou o time - Andrew Hone/Getty Images
Um dos pilares do sucesso da Mercedes, Paddy Lowe deixou o time Imagem: Andrew Hone/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

11/01/2017 09h15

Enquanto a desejada vaga de Nico Rosberg na Mercedes não é preenchida, a Fórmula 1 vive em intensa ebulição nos bastidores, com vários movimentos entre chefes e engenheiros. Apenas nesta semana, Paddy Lowe, um dos grandes responsáveis pelo sucesso do time alemão, deixou a equipe, e foi substituído por James Allison, ex-Ferrari. Para completar, a Renault perdeu seu chefe Frederic Vasseur.

Alisson ficou menos de três anos no time italiano, vindo com grandes expectativas da então equipe Lotus. Porém, a morte repentina da esposa, em março, fez com que o britânico quisesse retornar à Inglaterra para ficar mais próximo dos três filhos. De volta à Fórmula 1 após firmar seu acordo de saída da Ferrari em julho, Allison só poderá ocupar a vaga de diretor técnico da Mercedes em abril por questões contratuais com o ex-time.

O britânico ocupará a vaga aberta por Lowe, que estava na Mercedes desde 2013 e não renovou seu contrato. Rumores apontam que seu destino é a Williams e o que é certo é que o engenheiro busca ter mais poder em seu novo time.

A Williams, de fato, precisa de um novo diretor técnico depois da aposentadoria de Pat Symonds, um ano antes do esperado, anunciada ao final de 2016. O diretor de performance, Rob Smedley, também está tendo seu papel reconsiderado, e ainda não se sabe seu destino, ainda que ele deva continuar no time de Grove.

Na Renault, Vasseur, experiente chefe de equipe das categorias de base, é considerado chave para a contratação de Nico Hulkenberg, com quem trabalhou no passado. Porém, sua saída do time após apenas um ano foi confirmada nesta quarta-feira, abrindo outra vaga importante.
Outro chefe que vem balançando há tempos é Maurizio Arrivabene, da Ferrari, ainda que a mídia italiana aponte para sua permanência pelo menos até o final desta temporada. Se falhar mais uma vez, contudo, estará fora.

Quem mudou de chefe recentemente foi a McLaren, com a saída de Ron Dennis e a chegada de Zak Brown.

Enquanto isso, caso a Manor, que enfrenta processo de insolvência, realmente não participar do campeonato, outros nomes fortes como Pat Fry, ex-Ferrari, e Dave Ryan, ex-McLaren, entrarão em um mercado que ainda promete se movimentar bastante até o início da temporada, dia 26 de março, na Austrália.

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