Vettel diz que novas regras acabam com problemas na F-1: "É como aspirina"
O tetracampeão Sebastian Vettel foi um dos maiores críticos do regulamento que entrou em vigor na Fórmula 1 em 2014, com motores híbridos V6 turbo. Afinal, o alemão se incomodava com a necessidade de poupar o equipamento o tempo todo, o que também está relacionado com a alta degradação dos pneus.
Depois de andar por dois dias com o novo carro, completamente diferente depois que foram adotados pneus mais largos e aderentes e uma nova aerodinâmica, mais agressiva, Vettel aprovou as novidades e disse que elas resolvem todos os problemas que ele via na categoria.
“Acho que, do ponto de vista do piloto, o carro está melhor em todas as áreas. As freadas estão melhores, os contornos de curva, você tem muito mais aderência - e isso inclusive nas curvas de baixa velocidade, nas quais o efeito da pressão aerodinâmica é menor mas, ainda assim, com os pneus mais largos, há mais aderência.”
Tanto, que o alemão comparou o novo regulamento com um remédio. “Funciona como uma aspirina: resolve tudo.”
O bom humor do piloto de 29 anos, que ficou marcado pelas reclamações constantes ano passado, é justificado: sua equipe, a Ferrari, vem tendo uma boa pré-temporada até aqui, somando quilômetros importantes na preparação do carro e fazendo tempos fortes. O piloto, contudo, prefere não demonstrar empolgação.
“Acho que tivemos um inverno tranquilo, tentando focar em nós mesmos e no que é importante e o mesmo está acontecendo agora: estamos fazendo nosso trabalho e a lista do que temos pela frente é bem longa. Tivemos bons três primeiros dias. Poderia ter sido melhor, mas demos muitas voltas. Não prestei muita atenção no que os outros estavam fazendo.”
Perguntado sobre onde a Ferrari espera estar no primeiro GP da temporada, na Austrália, dia 26 de março, o alemão disse não ter “uma bola de cristal. Tenho duas outras bolas, que não servem para muita coisa nesse caso”, brincou.
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