McLaren pode voltar a usar motores Mercedes em 2018, diz imprensa europeia
A McLaren tem sido uma das protagonistas da pré-temporada da Fórmula 1 – mas mais pela tensão no relacionamento com a Honda do que com o desempenho nos testes coletivos.
Diante deste cenário, a imprensa internacional começa a especular o futuro da parceria entre a equipe e a montadora que lhe fornece motores. Inclusive a respeito do fim do acordo em 2017 e a volta da Mercedes como fornecedora em 2018.
Nesta quinta-feira, alguns dos principais veículos especializados deram destaque para a possibilidade. O site da rede de TV britânica BBC, por exemplo, afirmou que a escuderia inclusive já se aproximou da fabricante alemã em busca de informações.
“O movimento dá sequência a um problemático programa de testes de pré-temporada para a McLaren-Honda, na qual o novo motor da companhia japonesa se mostrou pouco confiável e pouco competitivo”, diz a publicação.
O site da revista Autosport, por sua vez, afirma que “fontes confirmaram” a intenção do time de romper o contrato com os japoneses.
“Enquanto a Honda está confiante de que pode resolver seus problemas de confiabilidade, o que daria alguma evolução em potência, a McLaren sabe que não pode bancar a situação como está”, explica o site.
Aos dois veículos, porém, a McLaren se negou a comentar as especulações – um porta-voz do time disse apenas que “estamos, com a Honda, considerando as opções”. A Mercedes, que equipou os carros da equipe inglesa entre 1995 e 2014, tampouco se pronunciou a respeito.
O contrato entre McLaren e Honda vai até o fim da temporada 2024. Entretanto, a imprensa britânica lembrou nos últimos dias que o compromisso conta com uma cláusula de rescisão, que pode ser ativada já no fim de 2017. Segundo jornais da Inglaterra, o motor da equipe em 2018 deve ser fundamental para negociar a renovação com Fernando Alonso, cujo contrato termina no fim da temporada 2017.
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