Para quitar dívidas, terreno de Fittipaldi é arrematado em leilão judicial
Um imóvel rural de Emerson Fittipaldi foi arrematado em leilão judicial, na terça-feira, por R$ 10,5 milhões, conforme cumprimento de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em ações movidas por bancos.
A Justiça determinou a penhora e arresto do terreno, localizado em Araraquara, como reserva de crédito para quitação da dívida do ex-piloto com seguintes as entidades financeiras: LAAD América, Santander e Bradesco.
Após cálculos de peritos judiciais, a juíza Ana Cláudia Kock estabeleceu em outubro que o imóvel rural de Araraquara, que fica no km 95 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, fosse a leilão por R$ 12,2 milhões.
A área tem 410 hectares (161 alqueires paulistas) e pertence a Emerson e Wilson Fittipaldi. O terreno leiloado não tem edificações e foi preparado para o cultivo de cana-de-açúcar.
O maior lance oferecido foi de R$ 10,5 milhões, em leilão realizado na terça-feira. Agora, a pessoa que fez o lance maior precisa depositar o valor (e mais 5% para o leiloeiro) até quinta-feira. Após o depósito dentro do tempo estipulado, a Justiça homologará o acerto.
Dívidas de Fittipaldi com bancos
Os empréstimos de bancos foram concedidos a Fittipaldi para investimentos em projetos agrícolas. O modelo de financiamento seguia o mesmo padrão. O ex-piloto da Fórmula 1 teria de quitar os empréstimos em diversas parcelas, acrescidos de juros pré-estabelecidos. As entidades bancárias que acionaram a Justiça acusaram Fittipaldi de não pagar o valor devido.
Na ação, a LAAD América afirma ter emprestado, em 2009, US$ 2 milhões (equivalente a R$ 6,4 na cotação atual) a Fittipaldi. O Tribunal paulista informou dentro do processo que a dívida com a LAAD era de R$ 5,3 milhões em 2014. Com juros, o valor foi para R$ 8 milhões.
Com o Banco Bradesco, a dívida é de R$ 1,3 milhão, mais correções. Com o Banco de Lage Landen Brasil, a dívida é de R$ 209 mil.
O UOL Esporte fez ligações na manhã desta quarta-feira para o escritório do advogado de Emerson Fittipaldi, Alessandro Brecailo, mas não conseguiu contato.
A reportagem entrou em contato com o autor do processo, a Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais (que representa os bancos). Mas o jurídico da empresa informou que não comentaria o assunto.
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