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Qual é o destino de Ocon? Piloto e Mercedes buscam solução para 2019

Com vaga em risco na Force India, francês deve virar piloto reserva na próxima temporada - Divulgação/F1
Com vaga em risco na Force India, francês deve virar piloto reserva na próxima temporada Imagem: Divulgação/F1

Do UOL, em São Paulo

04/10/2018 16h17

A Force India ainda deve confirmar sua presença com dois carros na temporada 2019 da Fórmula 1. Até aqui, os rumores mais fortes indicam que a equipe contará com o mexicano Sergio Perez e com o canadense Lance Stroll. Desta forma, uma das principais dúvidas para a próxima temporada da categoria é o destino de Esteban Ocon.

O francês é titular da equipe desde 2017. No entanto, desde que os investimentos de Lawrence Stroll salvaram o time da falência, o nome de Lance Stroll ganhou força. Perez, por sua vez, foi cotado na Renault e na McLaren, mas deverá permanecer.

Assim, o futuro de Esteban Ocon passou a ser incerto. Contratado pela Mercedes, o francês vê minguarem suas chances de conseguir uma vaga como titular no próximo ano, e ainda não sabe – ou ainda não tornou público – o que fará caso confirme seu adeus à Force India.

O que se sabe, por enquanto, é que Ocon descarta correr em outra categoria. Questionado se poderia disputar a Fórmula Indy, por exemplo, o francês – que participou de provas na DTM em 2016 – disse não ter interesse na possibilidade neste momento.

“Acho que (a Indy) é uma grande categoria, mas só tenho olhos para a Fórmula 1”, disse, em declarações publicadas pelo site Crash.Net. “É meu único objetivo. Meu único objetivo é ser campeão mundial um dia. Nada mais importa, na verdade”, afirmou.

E a Fórmula E? Também não interessa ao francês. “Acho que não”, disse, admitindo-se em “situação de espera” na categoria máxima do automobilismo mundial.

As alternativas de Ocon

Com uma chance pequena de manter sua vaga de titular na Force India, Ocon vê algumas poucas possibilidades à frente neste momento. Uma delas é assumir a função de piloto reserva na própria equipe, exercendo funções também no simulador.

Outra porta que se abre é na Mercedes, justamente por força de seu contrato, na qual exerceria o mesmo trabalho. No entanto, o próprio chefe de equipe do time alemão, Toto Wolff, não mostra preocupação com a definição a curto prazo a respeito.

“Ainda temos muita esperança de que poderemos encontrar uma boa solução para ele para o próximo ano”, disse Wolff ao site oficial da Fórmula 1. “Mas neste momento de sua carreira, não estamos desesperados por uma vaga para o próximo ano. Estamos prontos para jogar o jogo a longo prazo”, completou o dirigente.

Em setembro, Ocon admitiu também conversar com a Williams – não por coincidência, outra equipe que corre com motores Mercedes. No entanto, a montadora alemã tenta uma vaga para George Russell, outro de seus protegidos. O polonês Robert Kubica e o russo Artem Markelov também são cotados. Na McLaren e na Renault, as chances ficaram para trás.

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