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Hamilton confia em segurança, mas diz: "Nunca se sabe o que encontrará"

Lewis Hamilton, da Mercedes, durante os treinos do GP do Brasil - Mark Thompson/Getty Images
Lewis Hamilton, da Mercedes, durante os treinos do GP do Brasil Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em São Paulo

08/11/2018 17h57

A falta de segurança no entorno do circuito de interlagos roubou a cena do GP do Brasil do ano passado. Mas os pilotos estão confiantes de que isso não vai se repetir neste final de semana, depois de uma série de medidas tomadas pela federação em conjunto com as autoridades da cidade de São Paulo.

Mesmo assim, eles entendem que trata-se de uma metrópole em que é impossível estar 100% seguro.

“Sempre me senti seguro no Brasil”, disse Lewis Hamilton. “Então eu nunca abordei nenhum GP aqui com a segurança na minha mente. Estou confiante de que a F1 e as equipes agiram depois das coisas que aconteceram o ano passado, então podemos nos assegurar que estaremos seguros, ainda que não dê para saber o que te espera a cada esquina. Mas espero que tenhamos um fim de semana positivo.”

A opinião é a mesma de Fernando Alonso, que estará vindo para o GP Brasil pela última vez, já que vai se aposentar da F1 neste ano.

“Para mim não mudou nada porque só sigo o que a federação pede. E se eles fazem alguma mudança eu nem fico sabendo exatamente por questões de segurança. Não deve haver problema. É só uma questão de seguir as recomendações da federação”, disse o espanhol ao UOL Esporte.

Em sua terceira visita ao Brasil, Brendon Hartley não acha justo focar na questão da segurança. “Sei que aconteceram algumas coisas ano passado, mas não deveria ser o foco porque as pessoas aqui realmente apoiam a corrida, são fãs apaixonados e todos os pilotos gostam de correr aqui. Então acho que esse deveria ser o assunto principal, e não as coisas que aconteceram ano passado.”

Os profissionais da F1 receberam recomendações simples, como não respeitar sinais vermelhos à noite, e tiveram a garantia de que o policiamento continuará forte à noite. Ano passado, os assaltos aconteceram principalmente na saída das equipes do circuito.

“A única coisa que me falaram é para não usar a roupa da equipe fora do circuito”, revelou Marcus Ericsson. “Tirando isso, é uma corrida normal.”

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