Relembre 5 episódios que explicam por que Baku virou sinônimo de GP maluco
"A regra é bem fácil: nunca perca o foco durante a corrida, caso contrário, no primeiro erro que cometer, estará no muro". Essa é a receita de Charles Leclerc para lidar com o circuito de rua de Baku, no Azerbaijão, palco da quarta etapa do campeonato da Fórmula 1, neste final de semana.
E é bom ouvir o que o monegasco diz: ele venceu e chegou em segundo (largando em oitavo) em Baku quando estava na F2 em 2017 e, ano passado, conquistou seus primeiros pontos na F1 justamente nesta pista, terminando em sexto com a Sauber.
Mas ficar longe dos muros e incidentes em Baku está longe de ser fácil. Basta lembrar cinco episódios que fizeram a prova do Azerbaijão, que será realizada apenas pela quarta vez, rapidamente se tornar sinônimo de corrida maluca.
O "acidente de trânsito" de Hamilton e Vettel: Provavelmente a cena mais bizarra da F1 nos últimos anos aconteceu em Baku em 2017. Durante um período de Safety Car, o líder Lewis Hamilton tirou o pé completamente. Sebastian Vettel, que vinha logo atrás, não conseguiu frear e tocou na traseira do carro do inglês. Irritado com a lentidão do rival, Vettel colocou sua Ferrari lado a lado com a Mercedes e deu outro toque no rival. Os dois acabaram se dando mal e a vitória ficou com Daniel Ricciardo.
Bottas perdendo a corrida na penúltima volta: Valtteri Bottas vinha de uma quase vitória na China, quando ele liderava até que seus pneus se desgastaram demais na parte final da prova. Em Baku, o finlandês também estava dominando a corrida de 2018 até a penúltima volta, quando passou por cima de um pedaço de uma das Red Bull, que tinham colidido entre si poucas voltas antes. Seu pneu estourou e ele teve que abandonar, deixando a vitória cair no colo de Lewis Hamilton.
Force India duas vezes no pódio. E Stroll também: Tem sido raro nos últimos anos ver equipes de fora do top 3 (Mercedes, Ferrari e Red Bull) chegando ao pódio. Mas isso aconteceu em todas as edições do GP em Baku. Em 2016 e em 2018, Sergio Perez levou a Force India ao pódio. E, em 2017, foi Lance Stroll que conquistou seu único pódio da carreira. A variedade de resultados é comprovada por uma estatística curiosa: só Perez conseguiu mais de um pódio em Baku até aqui.
Verstappen batendo. Por 3 vezes: Max Verstappen parece ter uma relação complicada com os muros de Baku. Em 2017, ele bateu na segunda sessão de treinos livres, sozinho. O mesmo voltou a acontecer na primeira sessão de sexta-feira no ano seguinte, quando o holandês protagonizou ainda uma outra batida na corrida, desta vez com seu próprio companheiro Daniel Ricciardo. Foi um dos detritos desta colisão que arruinou a vitória praticamente certa de Bottas.
Hamilton batendo na classificação: O inglês é conhecido por ser especialista em classificações, tendo o recorde absoluto de poles positions na F1 - são 84, contra 68 do segundo colocado, Michael Schumacher. Mas na definição do grid de 2016, o pentacampeão cometeu um raro erro bem no Q3, momento mais decisivo do treino classificatório: ele simplesmente virou cedo demais na curva 11 e encontrou o muro, quebrando a suspensão de sua Mercedes. Largou em décimo e terminou fora do pódio.
Com o retrospecto de três vencedores diferentes - Nico Rosberg em 2016, Daniel Ricciardo em 2017 e Lewis Hamilton em 2018 - e oito pilotos diferentes no pódio, o GP do Azerbaijão será disputado neste final de semana, com largada às 9h10 do domingo, pelo horário de Brasília.
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