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Biografias

Dida
Nome completoNelson de Jesus Silva
PosiçãoGoleiro
Data de nascimento07/10/1973
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoIrará (BA)
Altura1,95m
Peso85kg
EstreiaVitória x Bahia, em 1992

História

  • Vitória (BA): 1992-1993
  • Cruzeiro (MG): 1994-1998
  • Lugano (SUI): 1998
  • Corinthians (SP): 1999-2000
  • Milan (ITA): 2000- 2001
  • Corinthians (SP): 2001-2002
  • Milan (ITA): 2002-2010
  • Portuguesa (SP): 2012
  • Grêmio (RS): 2013
  • Campeonato Baiano - 1992 - Vitória
  • Mundial sub-20 - 1993 - Brasil
  • Campeonato Mineiro - 1994 - Cruzeiro
  • Copa Master - 1995 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1996 - Cruzeiro
  • Copa do Brasil - 1996 - Cruzeiro
  • Medalha de bronze - Olimpíadas - 1996 - Brasil
  • Campeonato Mineiro - 1997 - Cruzeiro
  • Copa Libertadores - 1997 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1998 - Cruzeiro
  • Campeonato Brasileiro - 1999 - Corinthians
  • Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1999 - Brasil
  • Copa das Confederações - 1999 - Brasil
  • Mundial de Clubes da Fifa - 2000 - Corinthians
  • Torneio Rio-São Paulo - 2002 - Corinthians
  • Copa do Brasil - 2002 - Corinthians
  • Copa do Mundo - 2002 - Brasil
  • Liga dos Campeões da Europa - 2003 - Milan
  • Campeonato Italiano - 2004 - Milan
  • Copa das Confederações - 2005 - Brasil
  • Liga dos Campeões da Europa - 2007 - Milan
  • Bola de Prata da revista "Placar" - 1993 - Vitória
  • Bola de Prata da revista "Placar" - 1996 - Cruzeiro
  • Bola de Prata da revista "Placar" - 1998 - Cruzeiro
  • Bola de Prata da revista "Placar" - 1999 - Corinthians

Ele é ídolo do Corinthians, foi dono da camisa 1 da seleção brasileira e ajudou a abrir as portas para os goleiros brasileiros na Europa. O baiano Nelson de Jesus Silva, ou apenas Dida, tem um currículo repleto de títulos. Dono de um jeito introvertido, cativou os torcedores das equipes que defendeu por sua competência e por sua especialidade: defender pênaltis.

Atualmente no Milan, já defendeu clubes como Vitória, Cruzeiro, Lugano (Suíça) e Corinthians. Foi pela equipe paulista que conquistou um dos troféus mais importantes de sua coleção: o Mundial de Clubes da Fifa, em 2000. Como reserva, também faturou a Copa do Mundo de 2002, além de Copa América, Copa das Confederações e uma medalha olímpica.

No Cruzeiro, clube pelo qual ganhou a Copa Libertadores, chamou a atenção do mercado internacional. Ganhou duas Ligas dos Campeões pelo Milan, mas no Brasil é lembrado principalmente pela boa fase vivida no Corinthians. Em duas passagens pelo clube do Parque São Jorge, ganhou quatro campeonatos e se consolidou como goleiro de ponta.

Na seleção, após duas Copas na reserva, finalmente foi titular no Mundial da Alemanha, aos 32 anos. Dida fez defesas importantes e levou apenas dois gols na Copa de 2006. Um deles, contudo, deu a vitória para a França nas quartas de final, eliminando o Brasil.

Dida vinha de má fase no Milan, tomando gols em falhas incomuns para um goleiro de sua categoria. Mas, na Copa, foi bem. Sua defesa mais vistosa foi uma de puro reflexo contra Gana: desviou com os pés uma cabeçada de John Mensah na pequena área.

O goleiro nem chegou a ser testado em sua especialidade, os pênaltis. Muitos jogadores sabem disso, principalmente os atletas da Juventus que pararam nas mãos do milanista na decisão da Liga dos Campeões de 2002-03. Ou o são-paulino Raí, que perdeu duas vezes o duelo frente a frente com o então corintiano na semifinal do Brasileiro de 1999.

O primeiro grande momento de Dida na carreira aconteceu no Brasileiro de 1993, quando foi vice-campeão pelo Vitória. No ano seguinte, o goleiro mudou-se para o Cruzeiro, clube no qual seria ídolo e, mais tarde, vilão.

Dida teve anos vitoriosos na equipe mineira, com quatro títulos estaduais e uma Copa do Brasil, e foi adorado pela torcida celeste. Mas esse período não acabou da melhor maneira: depois de problemas com a diretoria do Cruzeiro, Dida forçou a sua saída do time para poder jogar no Milan.

Depois de a Fifa ter liberado a sua transferência para a equipe italiana, o Milan decidiu emprestar Dida para o Lugano (SUI) e, posteriormente, para o Corinthians. Quando a equipe corintiana enfrentou o Cruzeiro no Mineirão, pelo Brasileiro de 99, Dida sentiu o ódio dos cruzeirenses: foi alvo de vaias e palavras hostis da torcida que antes o amava.

No Corinthians, além do Mundial de 2000, também venceu o Brasileiro (1999), a Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2002. Dois anos antes, porém, uma derrota dolorida. Na Libertadores de 2000, a queda diante do Palmeiras fez o goleiro seguir para o Milan, com quem tinha vínculo contratual.

Nessa época, Dida viveu um dos piores momentos de sua carreira. Foi pego com um passaporte falsificado pela Justiça italiana e acabou suspenso. Com a demissão de Vanderlei Luxemburgo da seleção, perdeu o lugar como titular para Rogério Ceni, o preferido de Émerson Leão.

Quando Luiz Felipe Scolari assumiu a seleção, o goleiro voltou a ser chamado para a equipe, porém para a reserva do palmeirense Marcos. De temperamento frio, calado e contido mesmo nos momentos mais emocionantes de uma decisão, Dida conseguiu obter maior regularidade nas suas atuações ao longo da carreira.

Mas sempre pecou em quesito importante para qualquer goleiro: a saída do gol. Nada que apague, porém, o fato de que Dida se tornou uma dor de cabeça para qualquer centroavante adversário, principalmente em cobranças de pênalti.

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