UOL Esporte Futebol
 

Encontre jogadores de futebol

Fechar

Biografias

Marcelinho Carioca

Marcelinho Carioca
Nome completoMarcelo Pereira Surcin
PosiçãoMeia
Data de nascimento31/12/1971
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoRio de Janeiro (RJ)
Altura1,69m
Peso65kg

História

  • Flamengo (RJ): 1988-1993
  • Corinthians (SP): 1994-1997
  • Valencia (ESP): 1997
  • Corinthians (SP): 1998-2001
  • Santos (SP): 2001
  • Gamba Osaka (JAP): 2002
  • Vasco (RJ): 2003
  • Al Nasr (ARA): 2003
  • Vasco (RJ): 2003-2004
  • Ajaccio (FRA): 2004-2005
  • Brasiliense (DF): 2005
  • Corinthians (SP): 2006
  • Santo André (SP): 2007-2009
  • Corinthians (SP): 2010
  • Copa do Brasil - 1990 - Flamengo
  • Campeonato Carioca - 1990 - Flamengo
  • Campeonato Brasileiro - 1992 - Flamengo
  • Copa do Brasil - 1995 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 1995 - Corinthians
  • Torneio Ramon de Carranza - 1996 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 1997 - Corinthians
  • Campeonato Brasileiro - 1998 - Corinthians
  • Campeonato Brasileiro - 1999 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 1999 - Corinthians
  • Mundial de Clubes da Fifa - 2000 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 2001 - Corinthians
  • Campeonato Carioca - 2003 - Vasco
  • Bola de Prata da revista Placar - 1994 - Corinthians
  • Campeonato Brasileiro
  • Bola de Prata da revista Placar - 1998 - Corinthians
  • Campeonato Brasileiro
  • Bola de Ouro da revista Placar - 1999 - Corinthians
  • Campeonato Brasileiro
  • Bola de Prata da revista Placar - 2003 - Vasco
  • Campeonato Brasileiro

O Pé-de-Anjo

A transferência de Marcelinho do Flamengo para o Corinthians, no início de 1994, por apenas 800 mil dólares, foi mesmo um grande negócio. Em seis anos de clube (interrompidos apenas pela breve passagem pelo Valencia, da Espanha, em 1997), ele conquistou um título mundial, dois brasileiros, uma Copa do Brasil e três paulistas.

Marcelinho começou nos juniores do Flamengo. No início de carreira, nos treinos na Gávea, ficava observando as cobranças perfeitas de falta de Zico, que estava se despedindo do futebol. Na tentativa de imitar o ídolo, o menino franzino e de pés minúsculos - calça chuteiras 35 e meio - superou qualquer expectativa. Tanto que, por conta da precisão milimétrica de seus lançamentos e chutes, principalmente em lances de bola parada, ganhou o apelido de Pé-de-Anjo.

Pelo rubro-negro, conquistou muitos títulos - campeão carioca, brasileiro e da Copa do Brasil. Mas acabou negociado, como Djalminha e Paulo Nunes, outras revelações dos juniores do clube que deixaram a Gávea na mesma época. No Corinthians, Marcelinho virou rei. Em 1995, com suas cobranças certeiras de falta, definiu as finais da Copa do Brasil, contra o Grêmio, e do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras. Depois de conquistar também o Paulistão de 1997, trocou o Corinthians pelo Valencia, da Espanha, no segundo semestre.

Mas ele voltaria ao Parque São Jorge no ano seguinte. A Federação Paulista de Futebol havia comprado seu passe e resolveu repassá-lo ao clube que contasse com o maior número de votos, por meio de uma pesquisa por telefone. Deu Corinthians, no que se mostrou uma iniciativa bastante polêmica, com acusações de manipulação de resultados ao longo da promoção.

De qualquer forma, foi dessa maneira que Marcelinho retomou seu caso de amor com a Fiel torcida. Bicampeão brasileiro em 1998 e 1999 e novamente campeão paulista em 1999, ele conquistou com o Corinthians o título de campeão mundial de clubes, em janeiro de 2000. O retrospecto, entretanto, não facilitou seu caminho à Seleção Brasileira. Até agosto de 2000, foram apenas seis jogos e dois gols marcados. Além da forte concorrência no setor de criação, sempre pesou contra Marcelinho sua personalidade controversa.

Ao mesmo tempo em que abusou do marketing religioso, que incluia orações antes das cobranças de falta, Marcelinho colecionou problemas disciplinares e inimigos em campo. Chegou a ser apontado por uma pesquisa de uma revista esportiva como o jogador mais odiado pelos próprios colegas.

Até o prestígio com a torcida foi seriamente abalado após o pênalti perdido contra o Palmeiras nas semifinais da Libertadores de 2000.

A partir de então, Marcelinho não foi mais o mesmo no Timão. Apesar do título paulista em 2001, o meia já não encantava mais a Fiel.

Acusado de tentar denegrir a imagem do então companheiro Ricardinho (disse a jornalistas que o meia, por ser o traíra do grupo, havia apanhado dos demais atletas) . Marcelinho entrou em atrito com diretoria e comissão técnica e acabou afastado. Após ficar 36 dias treinando sozinho no Centro de Treinamento de Itaquera, conseguiu na Justiça o direito de mudar de clube e acertou a sua transferência para o Santos, onde reencontrou o também ex-corintiano Viola.

Deixou o Santos no final da temporada, ficou um ano no futebol japonês e retornou ao Brasil em 2003, para defender o Vasco. O Pé de Anjo, antes mesmo de se firmar na equipe carioca, acertou sua transferência para o Al Nasr.

Porém o jogador não foi feliz. Ficou sem receber e, para deixar o país, precisou recorrer à Fifa. Em 2004, após ser preterido pelo Corinthians, assinou novamente com o Vasco.

No mesmo ano, se transferiu para o Ajaccio e em 2005 retornou ao país, para defender o Brasiliense. Foi rebaixado à Série B com o time de Brasília, e em 2006, após tumultuada negociação, acertou com o Corinthians.

Depois de rápida e conturbada passagem, acertou com uma emissora de TV, na qual trabalhava como repórter. Mas a nova carreira durou pouco tempo, já que, em junho de 2007, deixou os microfones e voltou ao futebol, assinando com o Santo André para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

Após promover o time do ABC paulista à primeira divisão de 2009, não conseguiu impedir o retorno da equipe à Série B no mesmo ano. No início de 2010, acertou o retorno ao Corinthians para ser o embaixador do clube no ano do centenário da instituição.

Análise técnica

Cabeceio - Muito bom para um jogador de baixa estatura.

Chute

Pé direito - sabe dosar precisão e força excepcionalmente.

Pé esquerdo - bate colocado.

Velocidade - desloca-se bem, mas não é exatamente um velocista.

Habilidade - fantástica, principalmente nos lances de bola parada.

Posicionamento - Muito bom, pelo lado direito do campo.

Marcação - costuma se exceder nas faltas e às vezes apela.

Compartilhe:

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host