Nome completo | Clodoaldo Tavares de Santana |
Clube atual | Aposentado |
Posição | Volante |
Data de nascimento | 26/09/1949 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Aracaju (SE) |
Altura | 1,76m |
Peso | 71kg |
Estreia | pelo Santos, em 1966 |
Logo que Zito abandonou a camisa 5 do Santos, em 1968, despontava no time principal um garoto à altura para substituí-lo. Hábil, criativo, bom marcador e eficiente nas jogadas de ataque, ele se chamava Clodoaldo. Já vinha jogando desde o ano anterior, em que o time também foi campeão.
E chegaria a 510 partidas com a camisa do clube, marcando 13 gols. Com Clodoaldo no time, vieram os títulos de 1967, 1968 e 1969 e a sua consequente convocação para a seleção brasileira que disputaria o Mundial de 1970. A campanha do tri no México, aliás, foi um divisor de águas na carreira de Clodoaldo.
Na semifinal, contra o Uruguai, foi dele o gol de empate, recebendo um passe de Tostão depois de uma bela penetração pelo lado esquerdo da área. Dessa maneira, Clodoaldo ajudou a afastar definitivamente o fantasma que perseguia os brasileiros desde 1950. Na final, contra a Itália, ele abusou e acabou provocando o gol de empate dos italianos, tentando fazer uma jogada de efeito e entregando a bola de presente ao adversário.
Mas, com o jogo já ganho por 3 x 1, Clodoaldo jogou para a torcida, driblando uma série de jogadores italianos no meio de campo, na jogada que acabou originando o quarto gol brasileiro, de Carlos Alberto. Quando voltou da Copa, Clodoaldo estava consagrado. Era, por unanimidade, o melhor da posição no país.
Só não jogou o Mundial seguinte, na Alemanha Ocidental, porque acabou cortado por contusão. No Santos, Clodoaldo seria ainda campeão paulista em 1973 e 1978, antes de encerrar a carreira no próprio clube. Era o último remanescente de um passado de glórias. Após deixa de jogar futebol, trabalhou por muitos anos no Santos.
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