Nome completo | Pedro Virgílio Rocha Franchetti |
Clube atual | Aposentado |
Posição | Meia |
Data de nascimento | 03/12/1943 |
Nacionalidade | Uruguaia |
Local de nascimento | Montevidéu |
Altura | 1,83m |
Peso | 78kg |
Estreia | pelo Peñarol, do Uruguai, em 1960 |
Alto, magro, elegante e tranqüilo, o uruguaio Pedro Rocha chegou ao São Paulo em agosto de 1970, comprado do Peñarol, de Montevidéu, por 880 mil cruzeiros. Àquela altura, já havia jogado as Copas do Mundo de 1962, 1966 e 1970 pelo Uruguai (jogaria, ainda, a de 1974). Tinha vencido dois Mundiais Interclubes (1961 e 1966) e três Libertadores (1960, 1961 e 1966), além de sete Campeonatos Uruguaios pelo Peñarol. Era, enfim, um jogador já consagrado internacionalmente.
No São Paulo, sua função bem diferente da que exercia no ataque do histórico time do Peñarol, campeão de tudo o que disputou nos anos 60, formado por Abbadie, Cortes, Spencer, ele e Joya. Como era de se esperar, a experiência deu errado. Não para o time, que em 1971 chegou ao bicampeonato paulista, mas para o craque uruguaio.
As coisas só começaram a melhorar para o lado dele quando Gérson foi vendido ao Fluminense, em 1972. Mais solto, Pedro Rocha começou a mostra todo o seu grande futebol. Chegou a ser artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1972, ao lado de Dario (o Dadá Maravilha), com 17 gols - Rocha é, até hoje, o único estrangeiro que conseguiu essa façanha.
Em 1975, o São Paulo foi novamente campeão paulista, graças à boa fase do Verdugo (apelido herdado do goleador argentino Eduardo Hoberg, o primeiro a ser chamado de verdugo, ou carrasco, dos goleiros adversários). Rocha manteve-se como o principal jogador tricolor até 1977, ano da chegada do técnico Rubens Minelli.
Emprestado ao Coritiba, Pedro Rocha sagrou-se campeão paranaense de 1978. Antes de encerrar a carreira, passou ainda pelo Palmeiras e pelo Toros Neza, do México. Tornou-se treinador de futebol e comandou equipes como Mogi Mirim, Portuguesa e Rio Branco (SP).
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