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Biografias

Renato Gaúcho

Renato Gaúcho
Nome completoRenato Portaluppi
PosiçãoAtacante
Data de nascimento09/09/1962
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoGuaporé (RS)
Altura1,84m
Peso74kg

História

  • Grêmio (RS): 1981-1986
  • Flamengo (RJ): 1987-1988
  • Roma (ITA): 1988-1989
  • Flamengo (RJ): 1989-1990
  • Botafogo (RJ): 1991-1992
  • Cruzeiro (MG): 1992-1993
  • Flamengo (RJ): 1993
  • Atlético (MG): 1994
  • Fluminense (RJ): 1995-1997
  • Flamengo (RJ): 1998
  • Bangu (RJ): 1999
  • Taça Libertadores da América - 1983 - Grêmio
  • Mundial Interclubes - 1983 - Grêmio
  • Campeonato Gaúcho - 1985 - Grêmio
  • Campeonato Gaúcho - 1986 - Grêmio
  • Campeonato Brasileiro - 1987 - Flamengo
  • Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1989 - Brasil
  • Campeonato Mineiro - 1992 - Cruzeiro
  • Supercopa da Libertadores - 1992 - Cruzeiro
  • Copa da Amizade - 1992 - Brasil
  • Campeonato Carioca - 1995 - Fluminense
  • 1984 - Grêmio
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • 1987 - Flamengo
  • Bola de Ouro da revista "Placar"
  • 1987 - Flamengo
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • 1990 - Flamengo
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • 1992 - Cruzeiro
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • Artilheiro - 1992 - Cruzeiro
  • da Supercopa da Libertadores com (7 gols)
  • 1995 - Fluminense
  • Bola de Prata da revista "Placar"

Renato Gaúcho passou por muitos clubes, mas foi herói principalmente no Grêmio e no Fluminense. Sua carreira começou defendendo o tricolor gaúcho, no início da década de 80. Com apenas 20 anos, forte, veloz e com muitos recursos para driblar os adversários, Renato foi um dos maiores destaques do Grêmio nas conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes de 1983.

O futebol daquele ponta-direito nato chamou a atenção da Seleção Brasileira, e Renato fez ótimas atuações nas Eliminatórias, ajudando o Brasil a se classificar para o Mundial do México, de 1986. Mas não foi daquele vez que ele teve o prazer de saborear a sua primeira Copa do Mundo.

Pouco antes do embarque para o México, foi cortado pelo técnico Telê Santana por indisciplina - teria chegado na concentração fora do horário combinado_ e por seu temperamento explosivo dentro de campo. Em solidariedade a ele, o lateral-direito Leandro também se desligou da delegação.

Renato guarda em seu currículo a frustrante campanha da Seleção Brasileira no Mundial de 90, na Itália, quando foi um mero coadjuvante. Sua participação se resumiu a alguns minutos na derrota de 1 x 0 para a Argentina, que eliminou o Brasil da disputa pelo título. Mas, anos depois, ele se transformou em um dos heróis da sofrida história do Fluminense nos últimos anos graças a um gol atípico, de barriga, que garantiu ao tricolor o título do Campeonato Carioca de 1995.

O gol foi quase uma contradição. Em 1987, quando trocou Porto Alegre pelo Rio de Janeiro, Renato desembarcou na Gávea jurando amor eterno ao Flamengo. Oito anos depois, roubaria do rubro-negro o título estadual de forma rocambolesca: desviou de barriga um chute do meio-campista Aílton e garantiu o título para o Fluminense aos 42 minutos do segundo tempo: 3 x 2. Para o Flu, só a vitória interessava.

Nos outros clubes por onde passou, Renato sempre foi ídolo. Além de Flamengo e Fluminense, defendeu também o Botafogo-RJ. Das equipes consideradas grandes no Rio de Janeiro, ele só não jogou no Vasco. Ainda esteve em Belo Horizonte, vestindo as camisas de Cruzeiro e Atlético-MG. Em 1999, encerrou sua carreira depois de alguns jogos pelo Bangu.

Em 2001, voltou à cena como técnico do Madureira. E estreou carimbando a faixa do Vasco, vencendo a equipe em sua primeira partida após o título da Copa João Havelange.

Em setembro de 2002, Renato voltou a treinar a equipe tricolor, e seguiu nas Laranjeiras por quase um ano, até julho de 2003, quando deixou o clube. Porém, três meses mais tarde, voltou ao Fluminense e ficou até dezembro. O ano seguinte foi de aprendizado fora de campo. Sem convites, o novato técnico passou a temporada desempregado.

Sua volta ao mercado ocorreu em meados de 2005, quando assumiu o Vasco. Desacreditado, conseguiu resultados convincentes e se firmou no cargo. Em 2006, chegou à final da Copa do Brasil, mas sua equipe acabou perdendo o título nacional para o rival Flamengo. Apesar disso, seguiu no comando cruzmaltino.

Mesmo com a equipe pouco acreditada, Renato obteve bom resultado no Campeonato Brasileiro daquele ano, terminando em sexto lugar. Como prêmio, o troféu de segundo melhor treinador da competição recebido em cerimônia organizada pela CBF.

O ano seguinte lhe guardaria emoções distintas. A campanha no Estadual do Rio não foi das melhores e ele acabou deixando São Januário. Pouco depois, voltou ao Fluminense e fez bonito, conseguindo levar o time tricolor ao título da Copa do Brasil, após bater o Figueirense na decisão.

Prestigiado dentro e fora das Laranjeiras, Renato foi mantido no cargo e, mesmo diante de propostas, seguiu no clube da Zona Sul carioca. O ano de 2008, que poderia colocá-lo definitivamente entre os grandes treinadores do mercado, lhe deu uma rasteira das mais cruéis.

O início foi animador. Campanha marcante na Copa Libertadores e vaga na final. Mas a derrota, nos pênaltis, para a LDU-EQU abalou a estrutura do comandante. Somado à perda do título continental, a equipe ia mal no Brasileiro. Resultado: demissão. Em setembro, cerca de um mês depois, e após curtas férias, um convite inesperado para um desafio hercúleo: livrar o Vasco do rebaixamento à Série B.

O início até foi bom. Aos poucos, o time de São Januário apresentou sensível evolução e deu aos torcedores uma esperança que seria frustrada logo. No dia 7 de dezembro, o Vasco acabou derrotado por 2 a 0 pelo Vitória, em São Januário, e teve o descenso decretado. Foi o último passo de Renato no clube da colina.

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