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Biografias

Julinho Botelho

Julinho Botelho
Nome completoJúlio Botelho
PosiçãoAtacante
Data de nascimento29/07/1929
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoSão Paulo (SP)
EstreiaJuventus 2 x 2 Corinthians (20/8/1950)

História

  • Juventus (SP): 1950
  • Portuguesa (SP): 1951 - 1955
  • Fiorentina (ITA): 1955 - 1959
  • Palmeiras (SP): 1960 - 1967
  • Torneio Rio-São Paulo - 1952 - Portuguesa
  • Campeonato Pan-Americano - 1952 - Brasil
  • Torneio Rio-São Paulo - 1955 - Portuguesa
  • Campeonato Italiano - 1956 - Fiorentina
  • Campeonato Paulista - 1959 - Palmeiras
  • Taça Brasil - 1960 - Palmeiras
  • Campeonato Paulista - 1963 - Palmeiras
  • Torneio Rio-São Paulo - 1965 - Palmeiras
  • Campeonato Paulista - 1966 - Palmeiras

Mais de 100 mil pessoas se ergueram para vaiá-lo no Maracanã naquele 13 de maio de 1959, dia em que o técnico Vicente Feola, da seleção brasileira, ousou escalá-lo no lugar de Mané Garrincha. Então, em vez de se abater, o ponta-direita Julinho Botelho (1929-2003) encheu-se de brios, marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 e transformou as vaias em aplausos.

Na época, Julinho já defendia o Palmeiras, clube em que também encerraria a carreira. Mas a sua história havia começado bem antes, no modesto Juventus de São Paulo, em 1950. Ficou apenas sete meses, até assinar contrato com a Portuguesa, em fevereiro de 1951.

Na Lusa, jogando ao lado de Djalma Santos, Brandãozinho e Pinga, Julinho formou uma das equipes mais poderosas da história do clube, campeã dos Torneios Rio-São Paulo de 1952 e 1955. Em 191 jogos pela Portuguesa, Julinho marcou dez gols.

Em 1955, Julinho foi vendido para a Fiorentina, da Itália, por 5.500 dólares. Em Firenze, o "signore" Botelho torna-se o principal jogador do primeiro título nacional da história do clube, conquistado em 1956. Em três temporadas, marcou 22 gols.

Julinho foi titular do Brasil no Mundial da Suíça, em 1954. Mas às vésperas da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, dispensou a convocação, por não considerar justo ocupar o lugar de um atleta que atuava no Brasil. Em seu lugar, seguiram Garrincha, do Botafogo, e Joel, do Flamengo.

A saudade apertou, e Julinho voltou ao Brasil já em 1959, a tempo de ser supercampeão paulista daquele ano pelo Palmeiras, batendo o Santos de Pelé em uma melhor-de-três eletrizante.

Pelo Palmeiras, jogaria 266 vezes, marcaria 77 gols e repetiria a dose de conquistas estaduais em 1963 e 1966, ano em que encerrou a carreira no intervalo de uma partida contra o Náutico. Em seu lugar, entrou o peruano Gallardo. Na primeira bola que ele errou, todo o estádio gritava: "Volta, Julinho!"

Julinho Botelho faleceu aos 73 anos de idade no dia 11 de janeiro de 2003, vítima de problemas cardíacos.

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