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Biografias

Fausto
Nome completoFausto dos Santos
PosiçãoVolante
Data de nascimento28/01/1905
Local de nascimentoCodó - MA
Altura1,86m
Peso75kg
Estreiapelo Bangu, em 1926

História

  • Bangu: 1926 - 1928
  • Vasco: 1929 - 1931
  • Barcelona: 1932 - 1932
  • Young Fellows: 1933 - 1933
  • Vasco: 1934 - 1935
  • Nacional: 1936 - 1936
  • Flamengo: 1937 - 1938
  • Campeonato Carioca - 1929 - Vasco
  • Campeonato Carioca - 1934 - Vasco

Fausto, a Maravilha Negra

O meio-campista Fausto foi o melhor jogador de sua posição nas décadas de 20 e 30. Tanto que os uruguaios o batizaram de La Maravilla Negra. Fausto começou a jogar futebol pelo Bangu, como centroavante, em 1926. Chegou ao Vasco no início de 1929, levado pelo amigo Alfredo Alves Tinoco, o lateral-direito Tinoco, e com ele conquistou o Campeonato Carioca daquele ano.

Fausto formou com Mola uma linha média que ficou célebre. Em 1930, estava na Seleção Brasileira, pela qual disputou a Copa do Mundo, no Uruguai. Logo despertou a cobiça de clubes estrangeiros. Em 1931, durante uma excursão do Vasco à Europa, ele assinou contrato com o Barcelona. Por ser negro, sofreu bastante com a discriminação racial e não rendeu o que podia. Em janeiro de 1933, foi emprestado ao Young Fellows, da Suíça. Sua aventura pela Europa terminava por aí.

No ano seguinte, Fausto retornou para São Januário, onde conquistaria mais um título Carioca, o de 1934. O futebol, então, estava em fase de transição entre o amadorismo e o profissionalismo, e Fausto não era o que se podia chamar exatamente de um atleta. Boêmio inveterado, já começara a sentir os efeitos da vida sem limites.

Mesmo assim, a sua técnica continuava encantando a todos. Fausto foi convocado para defender a Seleção Brasileira em amistoso contra o River Plate, da Argentina, em 24 de fevereiro de 1935. Superou-se e pouco depois foi contratado pelo Nacional de Montevidéu. Os uruguaios perceberam que os pulmões de Fausto estavam comprometidos e não demoraram a mandá-lo de volta ao Brasil.

O Flamengo ainda acreditou nele, mas o treinador rubro-negro, Dori Krueschner, logo viu que Fausto já não tinha fôlego para jogar como centro-médio (meio-campista) e resolveu escalá-lo como zagueiro. O craque revoltou-se. Brigou com Krueschner e com o clube. No final de 1938, os médicos rubro-negros o internaram no Sanatório São Sebastião, no Rio de Janeiro. Fausto tinha tuberculose e morreu em 28 de março de 1939, com apenas 34 anos.

Análise técnica

Cabeceio - Não era o seu forte.

Chute

Pé direito - Excelente.

Pé esquerdo - Bom.

Velocidade - Conduzia a bola com muita competência.

Habilidade - Genial.

Posicionamento - Comandava o meio-de-campo com elegância.

Marcação - Sua tarefa era a de organizar o jogo. Não precisava correr atrás dos adversários.

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