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Biografias

Niginho
Nome completoLeonísio Fantoni
PosiçãoAtacante
Data de nascimento12/02/1912
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoBelo Horizonte - MG
Altura1,88m
Peso82kg
EstreiaEm 1929

História

  • Lazio: 1932 - 1935
  • Atlético-MG: 1935 - 1935
  • Vasco: 1937 - 1939
  • Cruzeiro: 1940 - 1947
  • Campeonato Mineiro - 1929 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1930 - Cruzeiro
  • Campeonato Paulista - 1936 - Palmeiras
  • Campeonato Carioca - 1937 - Vasco
  • Campeonato Mineiro - 1940 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1943 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1944 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1945 - Cruzeiro
  • Artilheiro - 1931 - Cruzeiro
  • do Campeonato Mineiro (18 gols)
  • Artilheiro - 1937 - Vasco
  • do Campeonato Carioca (25 gols)
  • Artilheiro - 1940 - Cruzeiro
  • do Campeonato Mineiro (7 gols)
  • Artilheiro - 1943 - Cruzeiro
  • do Campeonato Mineiro (15 gols)

O Fenômeno do Palestra

O garoto Leonízio Fantoni chegou ao infantil do Palestra em 1926. Depois que seu irmão Ninão e seu primo Nininho foram para a Lazio, da Itália, Niginho ganhou não só a condição de titular absoluto, como também a de ídolo máximo da torcida do Palestra.

Seu arranque em direção ao gol adversário, seguido de ótima finalização, rendeu-lhe os apelidos de Menino Metralha e Tanque. Seguindo os passos da família Fantoni, Niginho saiu do Palestra direto para a Lazio, onde fez sucesso entre 1932 e 1935. Sua trajetória na Europa foi interrompida em 1935, quando foi chamado pelo exército italiano para lutar na guerra contra a Albissínia. Desesperado, fugiu do país.

Quando retornou ao Brasil, foi assediado por dirigentes do Flamengo e do Fluminense, mas preferiu voltar para Belo Horizonte, afirmando que os Fantoni eram uma extensão do Palestra. Em dezembro de 1936, foi o primeiro jogador cruzeirense a integrar uma Seleção Brasileira, sendo convocado para disputar o Sul-Americano.

No segundo jogo do torneio, os brasileiros enfrentaram os uruguaios, que chegaram a estar vencendo por 2 x 1, mas acabaram derrotados por 3 x 2. Niginho marcou o terceiro gol. Em 1936, Niginho foi emprestado pelo Palestra Mineiro ao xará de São Paulo. Disputou apenas os três jogos da decisão do Paulista, quando o Palestra enfrentou o Corinthians.

Um empate sem gols e duas vitórias do atual Palmeiras por 1 x 0, com gols de Niginho, garantiram o título para os palestrinos. Em seguida, foi emprestado para o Vasco, em 1937. Logo na estréia, comprovou a fama de artilheiro, como já havia feito na Itália, marcando três gols no América, na vitória vascaína de 3 x 2.

Em 1938, foi convocado para disputar a Copa da França. Na semifinal, Brasil e Itália se encontraram. Por intermédio de Mussolini, a Federação Italiana vetou a escalação do atacante, considerado um desertor, o que foi acatado pela Fifa. Como treinador, conquistou os Campeonatos Mineiros de 59, 60 e 61, pelo Cruzeiro, e o de 56 pelo Atlético.

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