Nome completo | Leonísio Fantoni |
Posição | Atacante |
Data de nascimento | 12/02/1912 |
Nacionalidade | Brasileira |
Local de nascimento | Belo Horizonte - MG |
Altura | 1,88m |
Peso | 82kg |
Estreia | Em 1929 |
O Fenômeno do Palestra
O garoto Leonízio Fantoni chegou ao infantil do Palestra em 1926. Depois que seu irmão Ninão e seu primo Nininho foram para a Lazio, da Itália, Niginho ganhou não só a condição de titular absoluto, como também a de ídolo máximo da torcida do Palestra.
Seu arranque em direção ao gol adversário, seguido de ótima finalização, rendeu-lhe os apelidos de Menino Metralha e Tanque. Seguindo os passos da família Fantoni, Niginho saiu do Palestra direto para a Lazio, onde fez sucesso entre 1932 e 1935. Sua trajetória na Europa foi interrompida em 1935, quando foi chamado pelo exército italiano para lutar na guerra contra a Albissínia. Desesperado, fugiu do país.
Quando retornou ao Brasil, foi assediado por dirigentes do Flamengo e do Fluminense, mas preferiu voltar para Belo Horizonte, afirmando que os Fantoni eram uma extensão do Palestra. Em dezembro de 1936, foi o primeiro jogador cruzeirense a integrar uma Seleção Brasileira, sendo convocado para disputar o Sul-Americano.
No segundo jogo do torneio, os brasileiros enfrentaram os uruguaios, que chegaram a estar vencendo por 2 x 1, mas acabaram derrotados por 3 x 2. Niginho marcou o terceiro gol. Em 1936, Niginho foi emprestado pelo Palestra Mineiro ao xará de São Paulo. Disputou apenas os três jogos da decisão do Paulista, quando o Palestra enfrentou o Corinthians.
Um empate sem gols e duas vitórias do atual Palmeiras por 1 x 0, com gols de Niginho, garantiram o título para os palestrinos. Em seguida, foi emprestado para o Vasco, em 1937. Logo na estréia, comprovou a fama de artilheiro, como já havia feito na Itália, marcando três gols no América, na vitória vascaína de 3 x 2.
Em 1938, foi convocado para disputar a Copa da França. Na semifinal, Brasil e Itália se encontraram. Por intermédio de Mussolini, a Federação Italiana vetou a escalação do atacante, considerado um desertor, o que foi acatado pela Fifa. Como treinador, conquistou os Campeonatos Mineiros de 59, 60 e 61, pelo Cruzeiro, e o de 56 pelo Atlético.
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