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Biografias

Dadá Maravilha

Dadá Maravilha
Nome completoDario José dos Santos
PosiçãoAtacante
Data de nascimento04/03/1946
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoRio de Janeiro - RJ
Altura1,85m
Peso75kg

História

  • Campo Grande: 1967 - 1969
  • Atlético-MG: 1969 - 1973
  • Flamengo: 1973 - 1974
  • Atlético-MG: 1974 - 1975
  • Sport: 1975 - 1976
  • Internacional: 1976 - 1976
  • Ponte Preta: 1977 - 1977
  • Atlético-MG: 1978 - 1978
  • Paysandu-PA: 1979 - 1979
  • Náutico (PE): 1980 - 1980
  • Bahia: 1981 - 1982
  • Santa Cruz: 1981 - 1981
  • Goiás: 1983 - 1983
  • Coritiba: 1984 - 1984
  • América-MG: 1984 - 1984
  • Nacional (AM): 1985 - 1985
  • XV de Piracicaba (SP): 1985 - 1985
  • Douradense: 1986 - 1986
  • Campeonato Mineiro - 1970 - Atlético-MG
  • Copa do Mundo - 1970 - Brasil
  • Campeonato Brasileiro - 1971 - Atlético-MG
  • Campeonato Pernambucano - 1975 - Sport
  • Campeonato Gaúcho - 1976 - Internacional
  • Campeonato Brasileiro - 1976 - Internacional
  • Campeonato Mineiro - 1978 - Atlético-MG
  • Campeonato Baiano - 1981 - Bahia
  • Campeonato Goiano - 1983 - Goiás
  • Artilheiro - 1969 - Atlético-MG
  • do Campeonato Mineiro com (29 gols)
  • Artilheiro - 1970 - Atlético-MG
  • do Campeonato Mineiro com (16 gols)
  • Artilheiro - 1971 - Atlético-MG
  • do Campeonato Brasileiro (15 gols)
  • Artilheiro - 1972 - Atlético-MG
  • do Campeonato Brasileiro (17 gols)
  • Artilheiro - 1972 - Atlético-MG
  • do Campeonato Mineiro com (22 gols)
  • Artilheiro - 1974 - Atlético-MG
  • do Campeonato Mineiro com (24 gols)
  • Artilheiro - 1975 - Sport
  • do Campeonato Pernambucano com (32 gols)
  • 1976 - Sport
  • Recorde de gols marcou 10 em uma mesma partida (Sport 14x0 Santo Amaro - Campeonato Pernambucano)
  • Artilheiro - 1976 - Sport
  • do Campeonato Pernambucano com (30 gols)

O beija-flor

``Só três coisas param no ar: o helicóptero, o beija-flor e eu.´´ Assim Dario costumava se definir, aproveitando sua fama de bom cabeceador. Desajeitado e falador, Dadá Maravilha, o Rei Dadá ou ainda o Peito de Aço -só para citar alguns dos apelidos que ele próprio se deu nos vários clubes por onde passou- fez 539 gols ao longo de sua carreira e figura entre os maiores artilheiros do país.

Mas muita gente não daria um tostão por seu futebol. Virou polêmica em 1970, quando chegou à Seleção Brasileira recomendado por um membro estranho à comissão técnica: o presidente militar Emílio Garrastazu Medici. "Ele manda no Ministério que eu mando na Seleção", esbravejou o técnico João Saldanha, que perdeu o cargo três meses antes da Copa. Dario seguiu com a Seleção para o México, embora não tenha jogado nenhuma partida.

Dario era um artilheiro falastrão, que em entrevistas só se referia a si mesmo na terceira pessoa e conquistava os torcedores com seu jeito folclórico de ser. Quando voltou campeão do mundo, desembarcou no Atlético-MG. Ganhou o título brasileiro e virou o maior artilheiro do clube até o surgimento Reinaldo.

A verdade é que, bastava deixá-lo sozinho na cara de gol que Dadá não perdoava. De seus pés e cabeça nasceram gols de todos os tipos e feitios. Foi ele quem iniciou a moda de batizar os gols que prometia. E de cumprir suas promessas de gol.

Com ou sem um nome específico, seus gols cansaram de salvar o Atlético nas três vezes em que atuou pelo clube. Na última dessas passagens, em 1978, ele chegou com a missão de substituir ninguém menos que Reinaldo, que se recuperava de uma cirurgia. Antes da estréia, contra o Cruzeiro, prometeu o gol Holocausto. Não deu outra. Os cruzeirenses não acreditaram no gol espírita que Dario arrancou de cima da linha de fundo.

Depois, Dadá começou sua carreira de cigano. Perambulou por vários clubes, mas se destacou no Flamengo, Internacional-RS e Sport. Em Porto Alegre, tornou-se ídolo do Colorado, que estava em estado de graça e se firmava como uma das grandes forças do futebol brasileiro. Um gol de Dadá ajudou o Inter a conquistar o título de campeão brasileiro de 1976, no Beira-Rio, contra o Corinthians.

Em Recife, o Peito de Aço quebrou um recorde do futebol brasileiro. Fez dez gols na vitória por 14 x 0 de seu time contra o Santo Amaro. Dadá parou em 1986, depois de defender o União de Rondonópolis em Mato Grosso. As tardes de domingo perderam um pouco de sua graça e seu folclore.

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