História

Marcelo se tornou profissional no Fluminense aos 17 anos, como uma promessa que havia se destacado pelas seleções brasileiras de base. Sem muitas oportunidades em seu primeiro ano entre os adultos, o jogador não precisou de muito tempo para mostrar seu potencial: logo em 2006 ele se firmou como titular absoluto e foi eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Sua ascensão meteórica chamaram atenção do poderoso Real Madrid, que o contratou por 6 milhões de euros (pouco mais de R$ 16 milhões, na época), com a missão de ser o substituto do ícone merengue Roberto Carlos.

O jovem defensor chegou na Espanha no começo de 2007, oscilou nas primeiras temporadas na Espanha, mas recebeu oportunidades e mostrou talento graças a instabilidade de Drenthe e Heinze pela lateral madridista. Se tornar titular absoluto foi questão de tempo e acabou mostrando uma nova faceta do jogador: seu lado explosivo. Com a mesma facilidade com que o canhoto vai à linha de fundo, ganha cartões amarelos.

Seu lado genioso e marrento fez com que sua trajetória com a camisa da seleção brasileira sofresse percalços enquanto o disciplinador Dunga era o treinador. O técnico levou o jogador para os Jogos Olímpicos de 2008, mas jamais confiou a ele um torneio Fifa, preterindo o jovem talento por nomes que jamais conseguiram se firmar ou agradar a torcida, como Michel Bastos, Gilberto e André Santos.

Com a chegada de Mano Menezes ao comando da seleção no segundo semestre de 2010, Marcelo precisou de pouco tempo para assumir a posição de Roberto Carlos também com a camisa amarela. Mesmo a troca de comando e a chegada de Luiz Felipe Scolari no início de 2013 fez com que o jovem talento deixasse a camisa 6 do Brasil.

Bem no Real Madrid, eleito o melhor lateral esquerdo atuando na Europa por dois anos seguidos e titular da seleção brasileira, Marcelo se transformou um dos principais nomes do Brasil para a disputa da Copa das Confederações em 2013.