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Apontado como sucessor de Riquelme, Cañete chega e diz que se espelha em Zidane

Renan Prates

Em São Paulo

25/07/2011 16h50

O meia argentino Marcelo Cañete foi apresentado nesta segunda-feira no São Paulo tendo dois ídolos como referência na posição: o conterrâneo Juan Roman Riquelme e o já aposentado francês Zinedine Zidane.

“O Roman é ídolo, assim como o Zidane. São jogadores que eu me espelho”, admitiu o meia, apresentado para a imprensa no intervalo dos dois treinos que já realizou: no gramado e no Reffis.

Cañete assinou contrato de três anos com o São Paulo, e chegou ao clube pela quantia de 3 milhões de dólares. O meia foi revelado pelo Boca Juniors, mas estava atuando na Universidad Catolica.

O motivo de o jogador de 21 anos não ter despontado no clube que o revelou foi simples: Cañete não tinha chances no Boca justamente por Riquelme ser o titular da posição.

“Me lembraram como sucessor dele, mas não pude seguir, porque as oportunidades por ele estar lá eram muito poucas”, justificou.

Cañete já está regularizado na CBF, mas não deverá atuar na quarta-feira porque não está em boas condições físicas. O argentino se recuperou recentemente de uma lesão no adutor.

Pacato, Cañete foi político na maioria das respostas, mas mostrou firmeza e confiança ao se definir. “Sou um meia clássico, que gosta de deixar os atacantes em boa condição, fazer arremates em gol e armar as jogadas”.

O meia argentino chegou neste domingo e não teve descanso, pois treinou antes mesmo de ser apresentado. O jogador deu várias voltas correndo pelo gramado do CT da Barra Funda.

Cañete iniciou o trajeto sozinho, mas logo foi acompanhado pelo meia-atacante Lucas no percurso, que ele espera ser um grande amigo no São Paulo. “Nos demos muito bem. Ele foi o primeiro que tive contato. Acho que vamos nos dar muito bem dentro e fora de campo”.