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Vaiado em dia de festa, Adilson fala em conquistar torcida com seu trabalho

Dagoberto corre para abraçar Adilson Batista após fazer o gol da vitória do São Paulo - Eduardo Knapp/Folhapress
Dagoberto corre para abraçar Adilson Batista após fazer o gol da vitória do São Paulo Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Renan Prates

Em São Paulo

07/09/2011 19h23

Apesar do clima ser todo festivo e a torcida ter lotado o Morumbi, o técnico Adilson Batista não foi poupado das vaias de parte dos são-paulinos que acompanharam a vitória sobre o Atlético-MG por 2 a 1. Mas o treinador pareceu não ter se abalado com o assunto e se diz confiante em conquistar o torcedor.

“A gente respeita, entende [a vaia]. Faz parte do futebol. Estou me dedicando, fazendo meu melhor. Espero conquistar a torcida através do meu trabalho. Essa é a intenção”, declarou o treinador.

Após marcar o gol que acabou sendo o da vitória contra o Atlético-MG, o atacante Dagoberto foi correndo para dar um abraço em Adilson Batista, mas o treinador não viu isso como uma manifestação de apoio.

“O abraço foi pelo gol, necessidade, objetivo, pelo respeito. Mais nesse sentido”, minimizou.

Desde que chegou ao Morumbi, em julho, o treinador nunca foi unanimidade por causa das passagens apagadas por Corinthians e Santos. A série de resultados ruins no Morumbi desde que assumiu a equipe (três vitórias, três empates e duas derrotas) fez os torcedores torcerem o nariz para Adilson, fato que ele espera começar a mudar a partir de agora.

O clima de alívio era visível após a partida e os jogadores não esconderam que tropeçar dentro de casa estava se tornando um incômodo cada vez maior para o grupo, com direito até a críticas duras de Rogério Ceni sobre a postura da equipe.

“Precisávamos demais conquistar o resultado aqui. O Morumbi é a nossa casa e de Deus quiser não vamos perder mais nenhuma partida jogando aqui até o fim do campeonato”, desabafou o meia Rivaldo.