Após jejum de oito jogos, líderes de organizadas do Fla planejam cobrança no CT

A paciência de algumas correntes políticas do Flamengo está próxima do fim após a oitava partida sem vitória do time no Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, em Macaé, no último domingo, pela 23ª rodada da competição, fez aumentar os questionamentos ao trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo e ao rendimento de alguns atletas por parte de torcedores e conselheiros.

A delegação chegou ao Rio de Janeiro ainda na noite de domingo sem nenhum registro de tumulto no aeroporto. Como o planejamento da semana já estava definido há alguns dias, o elenco recebeu folga na segunda e terça-feira. A reapresentação está marcada para a manhã de quarta-feira no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os líderes das principais torcidas organizadas se articulam para comparecer ao centro de treinamento e exigir uma reunião com Luxa e os jogadores. A diretoria já foi avisada da iniciativa e deve reforçar a segurança, o que aconteceu desde o final do jogo na sede da Gávea. Para evitar que os muros fossem pichados, os seguranças ficaram de prontidão e fizeram rondas noturnas no clube.

Apesar da situação desconfortável, o técnico Vanderlei Luxemburgo segue prestigiado com a presidente Patricia Amorim, que o considera um grande parceiro na gestão do futebol do Flamengo e nas obras do centro de treinamento. A diretoria vai aproveitar a folga dos jogadores para se reunir e encontrar soluções para o delicado momento.

Em 6º lugar no Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, o Flamengo volta a campo no próximo domingo, às 16h, no Engenhão, para enfrentar o Botafogo, que ocupa a 4ª posição, com 40 pontos.