Assunção admite preocupação com violência e pede que jogadores fiquem em casa
A torcida do Palmeiras tem feito protestos pacíficos contra os maus resultados do time. Mas os jogadores se lembram bem do ‘caso Vagner Love’ e já temem episódios de violência. O volante Marcos Assunção admite preocupação com os protestos e aconselhou os jogadores a ficar em casa.
O atleta disse que não é momento para se divertir em baladas e um deslize pode provocar a cobrança da torcida. Para ele, é importante que os mais jovens tenham consciência de que a má fase exige uma reflexão.
"Preocupa, sim. Temos de saber que quando a fase está ruim a melhor coisa é ficar em casa, tranquilo, pensando. Se você encontrar alguns torcedores, eles vão querer tirar satisfação. Não é momento de ir para a rua, para a balada”, disse.
“Quando o time perde, sempre vai ter um torcedor que está na razão dele e vai perguntar o motivo de você estar ali. Qual o motivo de estar na balada para se divertir, se no trabalho as coisas estão mal?”, completou.
A grande preocupação do grupo é pelo histórico recente de violência da torcida. Em dezembro de 2009, o atacante Vagner Love foi agredido em uma agência bancária por causa da queda do time no Brasileirão. No mesmo ano, o então técnico alviverde Vanderlei Luxemburgo fraturou o braço após se envolver em briga com integrantes de uma organizada no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Agora, o momento no clube também é de turbulência. A equipe foi derrotada pelo Internacional por 3 a 0 no fim de semana e conquistou apenas uma vitória nos últimos dez jogos pelo Brasileirão.
A paciência da torcida está se esgotando. Durante o jogo, parte dos fãs ficou de costas como forma de protesto. Na noite de domingo, os muros do Palestra Itália foram pichados com mensagens de como ‘Fora Felipão’, ‘Fora diretoria’ e ‘Fora Luan’.
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