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Maior goleada do ano e chance de topo motivam São Paulo por revanche em clássico

Jogadores comemoram goleada e ganham moral para jogo contra o Corinthians - Wagner Carmo/VIPCOMM
Jogadores comemoram goleada e ganham moral para jogo contra o Corinthians Imagem: Wagner Carmo/VIPCOMM

Luiza Oliveira

Em São Paulo

18/09/2011 07h02

O São Paulo passava por uma fase inconstante e convivia com as cobranças da torcida que já atingiam o técnico Adilson Batista. Mas nada que uma grande atuação não resolva. Diante de sua maior goleada do ano e da chance real de assumir a liderança, a equipe chega com moral para tentar a revanche no clássico contra o Corinthians, quarta-feira, no Morumbi.

O aumento da confiança do grupo é visível depois de aplicar 4 a 0 em cima do Ceará, no sábado, levantar a torcida e até ouvir gritos de ‘olé’ no Morumbi. O resultado iguala o placar contra o Bragantino no Paulistão, o mais elástico do time na temporada.

O discurso dos atletas após o jogo mostrava a mudança de pensamento em relação aos jogos e às atuações anteriores. “Com essa vontade e concentração, não tem dúvida que vamos brigar pelo título”, disse Juan, autor do primeiro gol.

“O time vem jogando com a alma, com o coração, e é isso que queremos”, completou Rogério Ceni. Contra o Grêmio, no último domingo, o capitão mostrou pessimismo chegou a dizer que 'chegar de novo será difícil' por causa do desempenho da arbitragem e até sugeriu um complô contra o clube.

O duelo contra o rival também representa uma chance concentra de voltar à liderança depois de desperdiçar muitos pontos. Caso saia com a vitória do Morumbi, o São Paulo tem a garantia de que ao menos dormirá líder. Poderá perder o posto no dia seguinte, se o Vasco vencer o Atlético-GO na quinta-feira.

Todos esses elementos servem como motivação para a equipe tricolor conquistar a revanche em cima do Corinthians. O último jogo foi um verdadeiro desastre. Uma sonora goleada por 5 a 0, no dia 26 de junho, no Pacaembu, que ainda não foi esquecida pelos jogadores.

“O torcedor lembra da história do confronto. É um apanhado geral, com muitas coisas boas e ruins. O último jogo foi atípico, jogamos com dez, ficamos com três atacantes em campo, o que atrapalhou na marcação. Hoje começa do zero”, disse Ceni que cometeu uma falha feia no gol de Henrique na ocasião.