João Vitor e torcedor depõem, mas Palmeiras só se manifesta após jogo

Depois de ser agredido por torcedores na tarde de terça-feira, o volante João Vitor prestou depoimento por mais de 2 horas na 7ª DP, no bairro da Lapa, Zona Oeste de São Paulo. O jogador e o clube, no entanto, não informaram quais providências serão tomadas e pretendem se manifestar só a partir de quinta-feira.

De acordo com o advogado André Sica, a intenção é preservar o atleta e o time para a partida contra o Flamengo, que acontece nesta quarta-feira, no Engenhão. A delegação só volta a São Paulo na quinta-feira.

“O Palmeiras vai segurar um pouco a versão oficial porque temos um jogo muito importante e estamos focados nele. Após o jogo todo o procedimento vai ser feito, exame de corpo delito, entre outras coisas. Nesse momento, vamos manter essa conduta. Com o desenrolar das investigações, daremos maiores detalhes”, disse, em entrevista coletiva no local.

João Vitor registrou Boletim de Ocorrência no início da madrugada após deixar o hospital São Camilo, também na Zona Oeste de São Paulo, onde fez exames de rotina por causa das escoriações que sofreu nas agressões.

No mesmo DP, um torcedor identificado como Wellington também registrou uma queixa contra o volante, alegando ter sido agredido pelo jogador. As duas versões são conflitantes e a polícia vai investigar o caso.

O atleta estava na loja oficial do Palmeiras, na rua Turiassú, para comprar uma camisa e foi abordado pelos vândalos que estavam em um grupo de 15 a 20 pessoas. O jogador sofreu escoriaçoes leves nos confrontos e saiu escoltado pela Polícia Militar antes de se dirigir ao hospital São Camilo, onde fez exames de rotina até ser liberado.