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Afastado, Kleber é a ausência no embarque do Palmeiras e não enfrentará o Fla

Kleber protestou contra a agressão ao volante João Vitor e liderou um motim para não jogar quarta - Adalberto Marques/AGIF
Kleber protestou contra a agressão ao volante João Vitor e liderou um motim para não jogar quarta Imagem: Adalberto Marques/AGIF

Renan Prates

Em São Paulo *

12/10/2011 08h49

Os jogadores do Palmeiras cumpriram o combinado, se reapresentaram na manhã desta quarta-feira e para viajar ao Rio de Janeiro e enfrentar o Flamengo, mas o atacante Kleber foi a ausência sentida durante o embarque da delegação no aeroporto em Congonhas.

Segundo a Rádio Globo, ninguém do Palmeiras quis falar antes de embarcar para o Rio, e Kleber não foi visto com a delegação. A assessoria do time alviverde confirmou a informação, e explicou que somente o presidente Arnaldo Tirone ou o vice de futebol Roberto Frizzo estão autorizados a falar sobre o assunto. Frizzo apenas explicou para a rádio que o Gladiador foi afastado por decisão da diretoria e da comissão técnica. O dirigente, porém, não quis precisar se o afastamento é apenas para o jogo do Rio.

O UOL Esporte apurou que a agressão sofrida pelo volante João Vitor na terça-feira não despertou apenas o sentimento de medo aos jogadores do Palmeiras, mas acabou provocando a verdadeira revolta e uma grande confusão com a diretoria e o técnico Luiz Felipe Scolari.

PERRONE CONTA OS BASTIDORES DA CRISE

A decisão de afastar Kléber da delegação do Palmeiras foi tomada pelo presidente Arnaldo Tirone nas primeiras horas desta quarta-feira.

Kleber liderou um motim e, apoiado pelos outros atletas, ameaçou não entrar em campo contra o Flamengo, nesta quarta, no Engenhão. Felipão se irritou com a falta de comando da diretoria e falou até em demissão. O treinador quis punição rigorosa para os rebeldes e ameaçou não viajar para o Rio de Janeiro se o Gladiador estivesse na delegação. Ele queria o afastamento do atacante, no que foi atendido.

Além da crise extracampo agravada pela agressão a um jogador do Palmeiras, o clube teve que enfrentar problema também no seu voo, já que ainda não conseguiu embarcar para o Rio de Janeiro porque o aeroporto Santos Dumont estava fechado. A delegação embarcou após um longo atraso

CONFIRA COMO FOI A AGRESSÃO AO VOLANTE DO PALMEIRAS

* Atualizada às 10h40