Pai e filhas viajam para ver treino do Cruzeiro, que levou 1.500 torcedores à Toca I

Com o incentivo de aproximadamente 1.500 torcedores, o Cruzeiro fez um treino aberto à torcida, na tarde desta quarta-feira, na Toca da Raposa I. Torcedores que vieram de todas as partes da capital mineira e até mesmo do interior do estado puderam acompanhar o treino do time celeste. Sem contar com Farías, poupado, Mancini realizou seu primeiro coletivo como preparação para a partida contra o Botafogo, sábado, no Engenhão.

Marcos Antonio Resende Santos trouxe suas duas filhas, Ana Jéssica e Ana Cristiana, de Carandaí, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte, especialmente para assistir ao treino. O cruzeirense e comerciante contou que largou o trabalho, deixando-o aos cuidados dos irmãos, para acompanhar o time e matar a vontade da filha (Ana Jéssica) que é fã do goleiro Fábio. “Vim para matar a vontade da minha filha que gosta do Fábio e por eles. Incentivar, torcer mais e animado com o time e ver os cruzeirenses de perto, como Montillo”, disse Marcos.

O Cruzeirense contou que saiu de sua cidade ainda na parte da manhã e que chegou a ficar perdido na estrada, mas contou que valeu a pena. “Fomos um dos primeiros a chegar, quarta pessoa na fila, nem almoçamos, comemos só uns salgados. Tudo pelo Cruzeiro. Tem que dar força, se não, não dá”, disse. “Está ótimo, um sonho”, completou a filha Ana Jéssica que é fã do goleiro Fábio.

De acordo com o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, o número trabalhado pelo clube é de 1500 pessoas. Quando os portões foram abertos, 1 mil pessoas tiveram acesso à arquibancada, mas à medida que o número de pessoas foi saindo da Toca I, outras pessoas que estavam do lado de fora tiveram acesso ao treinamento. O clube trabalhou nos dias que antecederam o treino com limitação para 800 torcedores.

Cantando e incentivando o elenco, a torcida celeste compareceu em peso no treinamento. Para entrar na Toca I, cada torcedor doou um quilo de  alimento não perecível, exceto sal e fubá.  “É maravilhoso quando a torcida está com a equipe, está junto. Uma torcida dessa não é só no momento de alegria que pode estar junto, no momento que a gente está passando dificuldade a torcida é fundamental, não só  como a torcida, familiares, amigos, comissão, diretoria, todo mundo”, afirmou Marquinhos Paraná.

“No momento em que a gente se encontra temos que nos apegar a essas pessoas que estão com a gente para o que der e vier”, acrescentou o experiente jogador. O time iniciou o coletivo com Fábio, Léo, Naldo, Victorino e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Sandro Manoel, Elber e Montillo; Wellington Paulista e Anselmo Ramon.

Apesar de usar três zagueiros, Léo estava atuando mais pela direita. Com apenas um volante titular, Marquinhos Paraná, Sandro Manoel foi escalado em função das contusões de Fabrício, Charles e Roger, que ainda podem jogar, e de Everton e Leandro Guerreiro, que seguem vetados. Farias, poupados, permaneceu na Toca II realizando treinos físicos.

Na outra etapa do treinamento, Mancini alterou praticamente toda a equipe, mantendo somente Sandro Manoel. O time que seguiu no treino teve a seguinte formação: Gabriel, Vitor, Cribari, João e Gabriel Araújo; Sandro Manoel, Eber e Bruninho; Ortigoza, Sebá e Keirisson.