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Ronaldinho desdenha pressão da torcida do Grêmio: "Não foi tanto barulho"

Ronaldinho observa protestos da torcida do Grêmio em sua volta ao Olímpico - Neco Varella/Agência Freelancer
Ronaldinho observa protestos da torcida do Grêmio em sua volta ao Olímpico Imagem: Neco Varella/Agência Freelancer

Marinho Saldanha

Em Porto Alegre

30/10/2011 18h18

Após a partida entre Grêmio e Flamengo, vitória do time gaúcho, de virada, no Olímpico, por 4 a 2, neste domingo, Ronaldinho Gaúcho desdenhou da torcida local. Pressionado desde a chegada, ele disse que "não foi tanto barulho" vindo da arquibancada.


Desde que a delegação carioca chegou ao Olímpico, gritos, faixas, tudo indicava o clima tenso para Ronaldinho Gaúcho. O jogador é desafeto gremista pela maneira que deixou o clube em 2001 e a transferência frustrada de janeiro, quando optou pelo Flamengo.

"Para quem está acostumado com a torcida do Flamengo, até que não foi tanto barulho", disse R10 ao sair do gramado. "Não é novidade, eu já esperava isso. Não é novidade para ninguém", repetiu.

Dentro do estádio Olímpico, faixas escrito "Pilantra", "Traíra", "Mercenário", tudo era destinado ao jogador. Até sua mãe foi difamada em um material. Mesmo que a polícia tenha tentado evitar a entrada de tais artefatos no palco do jogo, não conseguiu.

A vaia ouvida pelo armador foi, sem dúvida, a mais forte que o Olímpico já destinou a um atleta. Todas as vezes que tocava na bola, o camisa 10 era pressionado por gritos de "Pilantra". Mesmo assim ele não se furtou da partida, mas foi insuficiente.

Em campo, o Flamengo abriu 2 a 0 no primeiro tempo, mas levou virada do Grêmio, que contou com golaços de André Lima e Miralles. O 4 a 2 do Olímpico foi tudo o que precisava o torcedor, que foi a campo pretendendo diretamente superar o desafeto.