Leão faz críticas públicas, expõe jogadores e começa 'chacoalhão' no São Paulo
O discurso padrão entre dirigentes e técnicos de futebol é que os problemas têm que ser resolvidos internamente e é preciso preservar o grupo. Emerson Leão tem adotado estratégia contrária para dar o ‘chacoalhão’ que o São Paulo tanto precisava. Em menos de uma semana de trabalho, fez críticas abertas e expôs os jogadores.
Leão foi contratado justamente para mudar a postura do time e tem o aval da diretoria para ser rígido com os pupilos. Isso porque boa parte do elenco é taxada de desinteressada e sem compromisso em seus jogos e, muitas vezes, até ‘folgada’.
Após o empate sem gols com o Vasco, domingo, em São Januário, o técnico já mostrou suas garras ao responder sobre uma pequena rebeldia de Cícero. O meia ficou irritado e disse que se sentia injustiçado por não ter sido relacionado nem para o banco de reservas em São Januário. "Estou pronto para ir embora", disse, se referindo à roupa que vestia com bermuda, tênis e camiseta.
O técnico não gostou das reclamações e criticou a postura do atleta. “Não conversei com o Cícero porque todos os atletas são iguais. Ele não reclamou para quem tem que reclamar. O treinador sou eu. Que ele reclame para mim. Mas digo uma coisa: aquele que não sabe esperar não pode entrar”, afirmou.
O comandante também não aliviou para o lado de Dagoberto, conhecido por ter um temperamento difícil. Enquanto jogador e diretoria ainda negavam o acerto com o Internacional, Leão não pensou duas vezes antes de dedurar o atacante. Revelou a assinatura de um pré-contrato com o Internacional a partir de abril do ano que vem, quando seu acordo se encerra com o clube do Morumbi.
E sobrou até para o argentino Marcelo Cañete, que deixou o time de maca aos 44 minutos do segundo tempo sentindo dores no joelho direito, com suspeita de lesão grave no ligamento cruzado e menisco.
Leão não perdoou o meia que havia entrado aos 19 minutos da etapa final no lugar de Marlos. Segundo a TV Globo, o técnico disse à reportagem: "Está vendo, a gente quer aproveitar, mas com um minuto machuca...".
Logo de cara, o treinador já mostrou não ter papas na língua em sua volta. Na entrevista coletiva na sexta-feira, ainda reclamou da responsabilidade excessiva sobre o capitão Rogério Ceni e disse que outras lideranças precisam surgir no grupo porque a voz do goleiro ‘não é eterna’.
Na ocasião, Cícero foi alvo da primeira crítica. Leão reclamou de ainda não ter escutado a voz do meia que ficou irritado e disse que o substituto de Adilson Batista não o conhecia. “Ele errou de novo ao falar isso. Eu o conheço tão bem que, quando estava em outro time grande há pouco tempo, pedi sua contratação. É por isso que acho que nunca devemos falar demais”, ironizou o técnico.
72 Comentários
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E isso aí Leão tem que acaba a colônia de ferias tricolor bota esses "jogadores" a joga bola e bota na cabeça deles que estão no sao Paulo time de tradição tem que ter pulso firme se não agüenta pressão vai joga em time pequeno estava faltando isso pressão das pessoas lá de dentro.
Faço minhas suas Palavras Flavio... Passou da hora de esses jogadores tomarem uns "tapa na cara" e começar a jogar bola... o TIME do sao paulo e bom sim so falta vergonha na cara.... BORA LEAO bota esses caras na linha....