Flu tem mês de seca no ataque e aposta na volta de medalhões para encerrar jejum
O ataque do Fluminense, antes o setor mais exaltado da equipe, hoje vive dias de seca. No último mês, o Tricolor disputou sete jogos e marcou apenas seis gols. A média foi de 0,85 gol por partida, quase a metade do desempenho que deu ao clube o posto de melhor ataque no Campeonato Brasileiro do ano passado. Na ocasião, o time marcou 60 gols em 38 rodadas e teve uma média de 1,5 por jogo.
DECO LIGA O SINAL DE ALERTA PARA O FLU NO BRASILEIRO E MIRA NOS LÍDERES
Com seis pontos, o time das laranjeiras está apenas na 10º posição enquanto o Vasco, com 100% de aproveitamento, lidera a competição com 12. Para o luso-brasileiro Deco, a equipe não pode deixar os líderes abrirem grande vantagem
Para piorar, nesse intervalo de um mês, apenas dois atacantes balançaram as redes: Marcos Junior, contra o Figueirense, e Rafael Moura, contra o Boca Juniors. O fraco desempenho do setor também é um reflexo da falta de opções à disposição de Abel Braga. Nas últimas semanas, o treinador perdeu Fred, Rafael Moura e Rafael Sobis para o departamento médico, além de Wellington Nem ter sido convocado para defender a seleção brasileira.
A seca ofensiva também pinta como um das possíveis justificativas para o time não vencer. Desde que foi eliminado pelo Boca Juniors, nas semifinais da Libertadores, o Fluminense não conseguiu um triunfo para desencantar. Curiosamente, a má fase tricolor acontece ao mesmo tempo em que seus rivais regionais brilham no ataque. Vasco, Flamengo e Botafogo têm os três maiores goleadores do Campeonato Brasileiro até agora: Alecsandro, Vagner Love e Herrera têm quatro gols cada.
Para o técnico Abel Braga, a razão da seca, pelo menos no 0 a 0 contra o Internacional, foi a falta de entrosamento entre os atletas. Confirmados para o confronto na última hora, Wellington Nem e Fred sequer chegaram a treinar com os titulares antes do jogo de domingo.
“O ritmo de todos vai melhorar nessa semana, já que eles vão treinar juntos. O Fred jogou sem disputar coletivo. O Deco fez um coletivo na sexta com a equipe que não era a titular [com Marcos Junior e Samuel Rosa no ataque]. O Nem chegou um pouco antes do jogo sem treinar. Precisamos dar um desconto, não é? Não jogamos contra uma equipe qualquer, jogamos contra o Inter”, reforçou o comandante.
Apesar de comemorar o retorno de três dos seus desfalques, Abel Braga segue com o setor ofensivo combalido. Operado, Thiago Neves só deve voltar ao time daqui a um mês e meio. Já Rafael Moura e Rafael Sobis, reservas de luxo do Fluminense, se recuperam de contusão e não têm data para voltar.
O próximo jogo do Fluminense no Campeonato Brasileiro será às 21h do próximo sábado, contra a Portuguesa, no Engenhão. Com seis pontos, a equipe tricolor ocupa a 10ª colocação na tabela. Já a Lusa, com quatro, está em 12º lugar.
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