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Cristóvão diz ter encontrado formação ideal após mudança de Felipe no Vasco

Cristóvão concede entrevista coletiva satisfeito com o desempenho do Vasco da Gama - Bernardo Gentile/ UOL Esporte
Cristóvão concede entrevista coletiva satisfeito com o desempenho do Vasco da Gama Imagem: Bernardo Gentile/ UOL Esporte

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/06/2012 12h45

Demorou pouco mais de cinco meses, mas o torcedor do Vasco já pode escalar o time sem mistério. Após a efetivação de Felipe na lateral esquerda, o técnico Cristóvão Borges resolveu boa parte dos problemas que o atormentava e vê a formação escolhida “ganhar corpo” a cada rodada.

VASCO ADMITE POLÍTICA DE TROCAS, MAS VÊ POUCAS OPÇÕES PARA SE REFORÇAR

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    O Vasco não esconde a sua prioridade no momento. Manter o quarteto Eder Luis, Fellipe Bastos, Juninho e Renato Silva demanda todos os esforços da diretoria. O êxito está próximo, mas os dirigentes também não esquecem a contratação de possíveis reforços. Para isso, a política de trocas será utilizada mesmo com o clube dispondo de poucas opções para esse modelo de negócio. Inicialmente, apenas os meias Chaparro e Diego Rosa são hipóteses consideradas nos bastidores.

Contra o Palmeiras, domingo, às 16h, em São Paulo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, a única dúvida está entre os volantes Romulo e Fellipe Bastos. No entanto, a vantagem é do primeiro e a escalação definitiva para a sequência da competição nacional é a seguinte: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo e Felipe; Nilton, Romulo, Juninho e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.

“Estamos jogando dessa maneira. O mais importante é conseguir definir um tipo de movimentação e marcação. Um equilíbrio que conseguimos a partir da Libertadores. Isso tem nos ajudado. Está dando certo e vamos manter. É lógico que em alguns momentos podem acontecer mudanças devido ao campeonato longo. A coisa boa é que podemos jogar e estudar o adversário. É apenas evoluir e aperfeiçoar a cada rodada”, afirmou o treinador.

Experiente no meio do futebol, o comandante considerou natural a mudança de Felipe para o setor. O bom relacionamento com os jogadores facilitou a adaptação sem maiores problemas. “O Thiago Feltri ficou um pouco parado pelo estiramento que dofreu, mas a manutenção do Felipe encaixou a equipe. O grande trunfo é o grupo maduro e boa consciência profissional, não é difícil esclarecer as coisas. Todos estão contentes e contribuindo. Sabemos aproveitar bem essa questão”, disse.

Cristóvão Borges se divertiu com o fato de não poder fazer os tradicionais mistérios sobre escalações nas entrevistas coletivas. Com a formação definida, as charadas para a imprensa ficaram de lado.

“Isso se deve aos motivos de lesões de jogadores no início do ano. Com os treinamentos identificamos as necessidades. Espero não ter mais problemas desse tipo, mas daqui a pouco posso arrumar uma peça para vocês (risos)”, encerrou.