Kleina entende insatisfação da diretoria com Paulo César, mas quer dar tranquilidade ao árbitro

O Palmeiras não cansou de reclamar da escolha de Paulo César de Oliveira para apitar o clássico de sábado contra o São Paulo. O treinador alviverde, Gilson Kleina, no entanto, prefere dar tranquilidade ao árbitro. Ele diz entender as reclamações de sua diretoria por causa do retrospecto do “homem de preto”, mas que prefere esperar a bola rolar para poder dar sua opinião.

Segundo o levantamento que foi entregue a Kleina e até distribuído na internet por torcedores, Paulo César já apitou 29 jogos do Palmeiras e expulsou 17 jogadores palmeirenses e marcou 11 pênaltis contra o time. O aproveitamento com ele em campo é de 45% dos pontos disputados.

“Temos que jogar bola e o árbitro não vai mudar em nada a nossa postura. Qualquer lance que acontecer a gente vai se preocupar? Por isso, temos que dar tranquilidade e com toda a arbitragem vai ser dessa maneira. Eu entendo também a insatisfação da nossa diretoria por causa dos dados que chegaram para a gente, com jogos apitados, erros cometidos e expulsões, mas vamos pensar em vida nova. Vai caber ao Paulo coibir os problemas do clássico. Claro que os dados que me passaram são interessantes, são coisas adversas, mas... vamos deixar de lado”, disse Kleina.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já avisou que a mudança não vai acontecer. O Palmeiras, aliás, já estava preparado para a manutenção de Paulo César de Oliveira por causa do retrospecto da entidade quando o problema era arbitragem. Em nenhum momento neste campeonato houve mudança. E o único bandeira afastado por erros foi Emerson Augusto de Carvalho, que foi novamente escalado pela CBF, justamente para este jogo de sábado.