Discussão entre sócios e conselheiros acaba em briga na sede social do Palmeiras

O clima na sede social do Palmeiras continua quente. Uma discussão com cerca de 50 pessoas, somando sócios, conselheiros e seguranças, acabou gerando uma briga.

Segundo relatos ouvidos pelo UOL Esporte de quem estava lá, alguns sócios questionaram um conselheiro da turma do ex-presidente Mustafá Contursi, no restaurante da sede social, durante o horário do almoço.

O conselheiro não gostou da discussão e voltou perto de 14h30 acompanhado de seguranças e querendo briga. Foi aí que a confusão começou e eles quase chegaram às vias de fato, pois trocaram empurrões. 

Não foi o único entrevero que ocorreu neste sábado na sede social do Palmeiras. No parquinho do clube, teve bate boca e uma série de protestos da oposição que, entre outras coisas, cantou o hino do Verdão.

A polícia militar informou que recebeu um telefonema às 14h50 denunciando uma briga generalizada de torcedores palmeirenses em um restaurante da rua Turiassú. Uma viatura foi enviada ao local, constatou o tumulto, mas a situação foi normalizada rapidamente e, às 15h, o ambiente já estava tranquilo. Não há feridos e ninguém quis prestar queixa na delegacia.

Com o risco de queda para a Série B do Brasileirão cada vez maior, os sócios do Palmeiras decidiram intensificar as cobranças sobre a gestão Tirone na sede social do clube.

Eles já colocaram uma faixa na sede social para avisar que "acabou a paz". Na sexta, aconteceu uma troca de cadeiradas em um dos bares do local. A tendência é que ocorram cada vez mais protestos dos palmeirenses.

E é nesse clima de tensão que o Palmeiras se prepara para enfrentar o Náutico às 16h deste domingo em Recife, em duelo que terá acompanhamento lance a lance do Placar UOL Esporte e vale pela 30ª rodada do Brasileirão.

O Palmeiras se encontra em situação muito delicada na competição, com sérios riscos de ser rebaixado. O Verdão ocupa o 18º lugar com 26 pontos, nove atrás do Bahia, o primeiro que está fora da zona do rebaixamento. 

* Colaborou Rodrigo Durão Coelho