Na súmula, juiz ignora confusão por gol de mão de Barcos: "Nada houve de anormal"
Para o juiz Francisco Carlos do Nascimento nada de anormal aconteceu no jogo do último sábado entre Palmeiras e Internacional, no Beira-Rio. Na súmula do jogo, disponibilizada no fim da tarde desta segunda-feira no site da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o local reservado para que o árbitro relate incidentes na partida há apenas a frase: "Nada houve de anormal".
No documento, o árbitro ignorou os seis minutos de paralisação que aconteceu enquanto ele tomava a decisão de validar ou não o gol marcado pelo camisa 9 aos 17 minutos do 2º tempo. Ao fim do jogo, no entanto, ele admitiu em entrevista à TV Bandeirantes que o "trabalho de equipe" foi responsável pela batida de martelo, que invalidou o tento do argentino.
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A súmula também acaba com uma notícia que chegou a ser ventilada nos bastidores do Palmeiras. Os dirigentes já preparavam até contra-argumentação caso Francisco registrasse que Barcos recebeu cartão amarelo pela infração. Durante o jogo, o objeto não foi mostrado.
Assim que a súmula foi disponibilizada pela CBF, o técnico Gilson Kleina, que trabalhava na Academia de Futebol, ficou sabendo da informação pela imprensa e lamentou a decisão. "Se o documento oficial não diz nada, não temos muito o que fazer. O fato é que foi o delegado do jogo que anulou o gol. Quem estava lá sabe", disse o comandante.
Agora, o Palmeiras tem 48 horas para entrar com o protesto na CBF para que a partida seja impugnada. O plano do diretor jurídico do clube, Piraci de Oliveira, é conseguir o "sim" de Arnaldo Tirone para que o documento seja oficializado na entidade até a tarde da próxima terça-feira.
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