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Daniel Carvalho e João Vítor encabeçam lista de dispensas após queda do Palmeiras

Envolvido em confusão, João Vítor não conseguiu mais voltar a jogar - Julia Chequer/Folhapress
Envolvido em confusão, João Vítor não conseguiu mais voltar a jogar Imagem: Julia Chequer/Folhapress

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

19/11/2012 16h00

O Palmeiras deve sofrer uma grande debandada após a queda para a Série B. O primeiro nome que certamente sairá é o de João Vítor. Sem contrato, o volante se incomodou bastante com as agressões que sofreu, não suportou a pressão das ameaças que o fizeram até mudar de casa e trocar seu filho de escola, e deixará o Palestra Itália. Neste caso, o atleta sairia até mesmo com o milagre da salvação.

ELES ESTÃO DE SAÍDA

JOGADORMOTIVO
Daniel CarvalhoFim de contrato
João VítorFim de contrato
CorreaFim de contrato
LeandroFim de contrato
BetinhoFim de contrato
Thiago HelenoFim de contrato
ArturVolta de empréstimo
Adalberto RománVolta de empréstimo
ObinaVolta de empréstimo
BarcosSondagem da Europa

Outro que não vestirá mais a camisa alviverde é Daniel Carvalho. Com contrato vencendo em 2012, o meia não caiu nas graças do torcedor, da diretoria e tampouco nas do técnico Gilson Kleina.

Thiago Heleno é a incógnita. Com o contrato vencendo em dezembro, ele ainda não abriu negociações com a diretoria para renovar. Na reta final do Brasileiro, não atuou por conta de uma série de lesões e não entrou na lista de vagas cativas do treinador. Por isso mesmo, a tendência é que o zagueiro procure um novo clube para continuar a jogar.

Há os casos dos contratos por empréstimo que terminam neste ano. A maioria deles também deve sair. É o caso, por exemplo, de Artur, lateral que voltará para São Caetano. Adalberto Román fará as suas malas e embarca de volta para a Argentina. Ele pertence ao River Plate.

Mais à frente, Obina é outro que poderá deixar o país. Dificilmente o Palmeiras bancará os R$ 2,5 milhões que o Shandong Lueneng, da China, pede pelos direitos econômicos do atacante.

Há, ainda, o caso de atletas que terão seu vínculo finalizado e ficarão com o que antigamente era chamado de “passe livre”. Esses são os casos de Corrêa, Leandro e Betinho. Após serem contratados para um período de testes, precisarão convencer a diretoria e Kleina que merecem ficar.

Por fim, há a novela de Marcos Assunção. O volante tem seu vínculo encerrando em dezembro de 2012, mas prometeu que ficaria no Palestra Itália caso o time fosse rebaixado.