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Goleada por 6 a 1 em 2011 'ronda' clássico deste domingo e ainda 'persegue' os dois lados

Goleada do Cruzeiro sobre Atlético-MG, por 6 a 1, ainda é lembrado um ano depois - Bruno Cantini/Site do Atlético-MG
Goleada do Cruzeiro sobre Atlético-MG, por 6 a 1, ainda é lembrado um ano depois Imagem: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG

Gabriel Duarte

Do UOL, em Belo Horizonte

02/12/2012 11h01

Se a goleada por 6 a 1 na última rodada do Brasileiro do ano passado não sai da cabeça dos jogadores atleticanos, ela também se faz presente na memória dos cruzeirenses. Apesar de ainda exaltarem a vitória que salvou o time celeste do rebaixamento, os atletas celestes não acreditam que um placar elástico poderá ser repetido, domingo, às 17h, no Independência.

Daquele grupo, 13 jogadores ainda permanecem na Toca da Raposa. E as lembranças daquela semana ainda estão na memória dos cruzeirenses. Expectativa, preocupação e alívio são as palavras mais comentadas por quem passou aquela situação.

“Foi uma situação delicada aquela do ano passado. A tensão era muito grande, porque um resultado poderia nos rebaixar. Ainda bem que o time conseguiu o resultado”, relembrou o goleiro Fábio, ausente daquela partida por estar suspenso.

A situação foi uma das delicadas vividas pelo Cruzeiro em toda a história do Brasileiro. Na última rodada, o time celeste precisava de um bom resultado contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas, para se salvar do rebaixamento. Para piorar a situação, o time não tinha à disposição seus dois principais jogadores: o goleiro Fábio e o armador Montillo.

Ceará e Atlético-PR brigavam também para não cair e apenas um se salvaria. O time celeste se concentrou durante toda a semana no interior de São Paulo, o que foi encarado como uma “blindagem” diante das críticas e cobranças.

O time surpreendeu a expectativa e conseguiu uma goleada por 6 a 1, o que deu alívio aos torcedores, jogadores e diretoria, próximos de amargar o primeiro rebaixamento da equipe para a Série B, na história. Os jogadores não acreditam em uma repetição de placar e apostam em uma partida equilibrada.

“A motivação de não cair foi algo a mais para a gente, naquele jogo. Na atual realidade do clássico, acho difícil. Temos que continuar com a mesma pegada, motivação. O placar de 6 a 1 ficou na história, isso é atípico. Acho que agora vai ser jogo igual, de pegada”, opinou o volante Everton, autor do sexto gol naquela partida.

No Atlético-MG, o zagueiro Réver admitiu que a goleada sofrida no ano passado ainda traz más lembranças. O zagueiro participou daquele jogo e fez o gol de honra da equipe alvinegra, que só tinha o objetivo de rebaixar o rival.

Dessa vez, o Cruzeiro pode atrapalhar os planos do rival e tirá-lo da vaga direta à Libertadores, caso faça-o tropeçar no Independência. Autor do terceiro gol na vitória de 6 a 1, Anselmo Ramon afirma que a goleada já passou e não serve como motivação para a próxima partida. “Isso já passou, temos que esquecer esse placar porque aquilo já passou, ainda bem. Como falei, vamos procurar nos concentrar na partida e esquecer isso”, disse o atacante celeste.