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Consórcio instala grades para separar torcidas de Vasco e Flu no Maracanã

O consórcio instalou grades e confirmou a divisão das trorcidas de Vasco e Fluminense - Divulgação Complexo Maracanã Entretenimento S/A
O consórcio instalou grades e confirmou a divisão das trorcidas de Vasco e Fluminense Imagem: Divulgação Complexo Maracanã Entretenimento S/A

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/07/2013 15h33

O consórcio responsável pela administração do Maracanã finalizou nesta sexta-feira a instalação de quatro grades para delimitar as áreas dos clubes nos jogos e separar as torcidas de Vasco e Fluminense no clássico entre os rivais, domingo, às 18h30, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A prática não acontece em eventos organizados pela Fifa, mas é considerada comum nos estádios durante competições dirigidas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).  As divisórias serão retiradas apenas para a Copa do Mundo de 2014. A torcida tricolor ficará ao lado direito das cabines de rádio pela primeira vez na história do confronto, fato que gerou um clima de tensão entre os clubes.

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Apesar das grades, a área mista está mantida no meio de campo. Em ambos os lados, os torcedores podem se misturar, o que acontecia antigamente na arquibancada branca do Maracanã. A renda do setor misto é exclusivamente do consórcio no acordo celebrado com o Fluminense.

O Tricolor assinou contrato por 35 anos para mandar suas partidas no Maracanã e tem direito a 43 mil lugares atrás dos gols. Nesta sexta-feira, a procura por ingressos foi considerável entre tricolores e vascaínos. Ao que parece, a estratégia de boicote cruzmaltino ao time das Laranjeiras não deve surtir o efeito esperado.

A Polícia Militar definiu o esquema de segurança para o clássico e pretende redobrar a atenção com confrontos na parte externa e protestos. Serão 250 policiais na parte interna, 400 pelas ruas de acesso, 600 seguranças particulares, além de 30 viaturas e agentes de batalhões especiais.

A guerra entre os clubes começou em razão da inversão dos lados no estádio. O Fluminense assinou contrato de 35 anos com o consórcio que administra a arena e optou pelo acesso da rampa da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). O setor era utilizado pelos vascaínos desde a década de 50. A quebra de tradição foi criticada pelos cruzmaltinos e recebeu o apoio da Ferj. Entretanto, o Tricolor mostrou-se irredutível e colaborou para o fim da boa relação entre as diretorias.

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