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Erros de finalização reduzem média de gols do melhor ataque do Brasileiro

Marcelo Oliveira lamenta o pouco tempo para treinar e aprimorar finalizações a gol - Denilton Dias/Vipcomm
Marcelo Oliveira lamenta o pouco tempo para treinar e aprimorar finalizações a gol Imagem: Denilton Dias/Vipcomm

Do UOL, em Belo Horizonte

16/08/2013 06h00

Ataque mais positivo do Brasileirão, com 26 gols em 14 jogos, o Cruzeiro tem sofrido, especialmente nas últimas rodadas, com o excesso de chances desperdiçadas em função de erros de finalizações. No empate contra o Santos (0 a 0) e na derrota para o Grêmio (3 a 1), o time celeste conseguiu vazar as defesas adversárias apenas uma vez, embora nos dois casos tenha criado várias oportunidades.

Os erros de finalização, que ajudam a explicar o fato de ter somado apenas um ponto em seis possíveis, poderá fazer o Cruzeiro perder a liderança do Brasileiro para o Botafogo. O clube carioca enfrenta o Internacional, na noite desta quinta-feira, e pode reassumir a ponta com empate ou vitória.

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O técnico Marcelo Oliveira lamenta a falta de tempo para treinamentos e cogita a possibilidade de mudanças no ataque para melhorar o rendimento do setor. “Seria propício treinar a finalização, mas, como não dá tempo, é passar confiança, mostrar aos jogadores que são capazes e de repente trocar uma peça ou outra para que a gente possa fazer os gols diante das oportunidades criadas, são muitas realmente a cada jogo”, afirmou.

Mesmo apresentando um bom futebol no primeiro tempo, o Cruzeiro errou demais nas conclusões e chegou a perder um pênalti com Everton Ribeiro. Sem definir o jogo, a equipe ficou em situação difícil após a expulsão de Souza ainda na primeira etapa e acabou sendo derrotada.

Os problemas de pontaria começaram no jogo contra o Fluminense, quando a equipe perdeu várias chances e acabou perdendo por 1 a 0, sendo a primeira vez que passou em branco no Campeonato Brasileiro.

De lá para cá, o time voltou a ficar sem balançar as redes no jogo contra o Santos e a média de gols, que era superior a dois gols por jogo, caiu. Nos últimos cinco jogos a equipe marcou apenas quatro gols, média inferior a um por partida.

Na posição de centroavante, o treinador tem a opção de Borges, que era titular até se machucar no jogo contra o Atlético-PR, pela segunda rodada, e Anselmo Ramon. Mesmo recuperado, o experiente atacante foi mantido no banco de reservas e o técnico optou pela manutenção do jovem Vinícius Araújo, revelado na base.

Na vaga de Luan, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Vitória de qualquer maneira, o técnico tem três opões: Martinuccio, Lucca e Willian. O atacante Dagoberto, que é considerado o titular da posição, já foi liberado do departamento médico, mas ainda precisa se recondicionar fisicamente.

“Estou brigando, tem essa disputa sadia entre os atacantes. Como eu venho frisando, o Marcelo está bem servido, está todo mundo tendo sua oportunidade, creio que todo mundo vai ter ainda mais oportunidades pelo calendário que temos, pela quantidade de jogos. Então, se a oportunidade aparecer estou preparado”, comentou Willian.

“A gente trabalha para isso e fico feliz de poder estar ajudando, estar entrando, e nisso a gente vai ganhando confiança também. Espero aproveitar da melhor maneira possível para ajudar meus companheiros e o mais importante que a gente consiga os três pontos”, comentou.