Tite revela cobrança a jogadores por conta da baixa produção ofensiva
O Corinthians tem média de apenas 0,9 gol marcado por partida no Campeonato Brasileiro e é um dos piores ataques do torneio ao lado de times que brigam contra o rebaixamento, como o São Paulo. O técnico Tite revelou nesta sexta-feira que cobrou maior produtividade ofensiva dos jogadores para depois não “ter que se explicar”, segundo o próprio treinador. No total, são 13 gols marcados.
Tite usou como exemplo a partida contra o Vitória, no último domingo, quando o Corinthians abriu 2 a 0 logo no começo do segundo tempo e deixou de agredir o adversário como o treinador esperava.
“Precisamos fazer mais sim. A torcida gostou, ao invés de agredir, fez triangulação, tocou a bola. Chuta, faz o goleiro trabalhar. Falei para eles que depois ficam me cobrando aqui (entrevista). Vamos dividir o pão e coloco a torcida como culpada também”, afirmou Tite em tom de brincadeira.
O treinador quer que o time agrida mais o adversário, principalmente na proximidade do gol rival. “Vai para dentro do cara no último terço do gramado, tenta o um contra um. Não quero que fique rodando a bola”, completou o treinador.
Apesar dos números ruins do ataque - Alexandre Pato é o artilheiro com apenas quatro gols -, Tite preferiu exaltar o equilíbrio do time, que tem a defesa menos vazada com apenas seis gols sofridos.
“Nos últimos cinco jogos, fizemos sete gols. Estivemos atrás no começo, mas agora tenho que ser justo. Vejo o equilíbrio no saldo de gols”, analisou o treinador corintiano.
Para o jogo de domingo contra o Coritiba, pela 15ª rodada do Brasileirão, Tite tem como opções para o ataque Alexandre Pato ou Guerrero. O peruano voltou da seleção nesta sexta-feira após amistoso contra a Coreia do Sul e terá sua condição física avaliada para saber se tem condições de jogo. Já Pato foi titular nos últimos dois jogos justamente pela ausência do companheiro e pode seguir no time.
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