Richarlyson passará por cirurgia e pode não atuar mais pelo Atlético-MG

O médico do Atlético-MG, Rodrigo Lasmar, considerou a lesão sofrida por Richarlyson, que sofreu ruptura do ligamento do joelho esquerdo, como fatalidade, mas confirmou que o atleta terá de ser submetido a cirurgia na próxima semana e ficará mesmo fora do Mundial de Clubes.

“Richarlyson foi fatalidade, poderia ter acontecido em qualquer época do ano. Ele se chocou com jogador adversário, a perna ficou presa, teve estalo. É lesão grave, séria, pelo tempo de afastamento, mas comum no futebol”, disse Rodrigo Lasmar.

O jogador se machucou no treino de segunda-feira, na Cidade do Galo e deixou o gramado carregado. O atleta precisará de seis meses de recuperação e poderá não jogar mais pelo Atlético, já que o seu contrato com o clube se encerra no final do ano e não existe definição quanto à renovação.

“Richarlyson teve entorse no joelho esquerdo, vai passar por cirurgia, isso vai ser feito dentro de alguns dias, não temos data definida, não joga mais este ano, está fora do Mundial, deve se recuperar em seis meses. Depende da resposta que ele vai dar”, observou Rodrigo Lasmar.

Réver e Dátolo sem previsão de retorno

 Os novos problemas do técnico Cuca para o jogo desta quinta-feira, contra a Ponte Preta, em partida adiada pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Réver, que sofreu edema ósseo no pé direito, e o meia-atacante Dátolo, com lesão na panturrilha esquerda, iniciaram tratamento nesta terça-feira, mas sem uma previsão de volta aos gramados.

“Jogo contra o Santos, Dátolo e Réver saíram se queixando de problemas, Réver teve traumatismo no pé direito, se queixou de dores, os exames não apontaram fratura, continuamos com ressonância e apontou que o Réver teve edema ósseo no pé direito. No Dátolo mostrou estiramento na panturrilha, já começou tratamento e agora é aguardar a sua recuperação”, comentou Rodrigo Lasmar.

O médico atleticano mostrou preocupação com a contusão do capitão e disse que o atleta vem reclamando de fortes dores no pé direito. “Ele está com dificuldades, de muletas, imobilização no tornozelo, ele sente muita dor e praticamente não consegue pisar, temos de esperar a recuperação dele”, analisou.

“Edema é situação imprevisível, em alguns casos a volta pode acontecer em poucos dias, em outros algumas semanas, não temos uma resposta, depende de avaliação diária que vamos fazer da resposta dele”, acrescentou o chefe do departamento médico alvinegro.