Tite agradece apoio da direção e nega estar "esgotado" pela crise
O abatimento de Tite após a goleada sofrida pelo Corinthians diante da Portuguesa chamou atenção de quem acompanha o dia-a-dia do treinador, que sequer falou com a imprensa depois do 4 a 0 do último domingo. Nesta terça, ele conversou com os jornalistas pela primeira vez desde o episódio e negou que esteja “esgotado” pela crise.
“Eu discordo desse termo. Se tivesse esgotado, não teria nem iniciado minha carreira. Tem de ter luz, discernimento e persistência. Talvez não exista instabilidade maior que a do técnico. Iniciei com 16 anos no futebol e com 28 já era técnico. Todas as pessoas têm de entender que não existe super-homem para nada, inclusive para técnico”, disse Tite à rádio Globo.
O treinador ficou tão fragilizado após a derrota em Campo Grande (MS) que foi poupado pelos jogadores no vestiário. Após o 4 a 0, Alessandro e Emerson foram encarar a imprensa e defenderam Tite, àquela altura muito pressionado pela série de oito jogos sem vencer do Corinthians.
“Eu aceitei de bom grado a iniciativa deles conversarem com vocês. Por mais humano que tu seja, o sentimento fica aflorado. Nenhuma vez aconteceu de eu não ir [em coletivas pós-jogo]. Quando aconteceu, foi com vitórias. Eu também sou humano, não sou super-homem. Disseram: ‘Tantas vezes você foi lá, deixa a gente agora”, disse Tite.
A pressão, ao menos oficialmente, não surtiu efeito. Toda a diretoria de futebol já repetiu o discurso de que ele será mantido até o fim do ano, e mesmo a torcida não dá sinais de que vê o técnico como o principal culpado. Tite agradece.
“Sou um cara privilegiado. Estar técnico do Corinthians com tanto tempo assim, e estar apoiado assim não é para qualquer um. Quero ter toda a força possível e a capacidade, o discernimento, para fazer um grande trabalho para toda a equipe”, completou.
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