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Tite diz que deixaria futebol se tivesse mesmo problema de Oswaldo

Oswaldo de Oliveira observa o time do Botafogo durante confronto com o Grêmio no Maracanã - Vitor Silva/SSPress
Oswaldo de Oliveira observa o time do Botafogo durante confronto com o Grêmio no Maracanã Imagem: Vitor Silva/SSPress

Do UOL, em São Paulo

06/10/2013 18h37

Vários treinadores se solidarizaram com o problema de saúde sofrido pelo técnico Oswaldo de Oliveira, neste sábado. O comandante do Botafogo teve uma arritmia e precisou ser medicado ainda no gramado durante os minutos finais da derrota por 1 a 0 para o Grêmio. Tite, treinador do Corinthians, desejou melhoras ao colega e foi taxativo ao dizer que abandonaria a carreira se algo semelhante acontecesse com ele.

“Se der algum sinalzinho eu saio fora. Não pago esse preço não. E desejo melhoras para o Oswaldo, que é um cara que dignifica nossa profissão”, comentou após o empate sem gols com o Atlético-MG neste domingo.

Ainda na noite de sábado, após a vitória do São Paulo, Muricy ramalho também comentou o assunto e reclamou da pressão que tanto treinadores quanto jogadores sofrem. O comandante tricolor afirmou que as constantes cobranças levam o profissional ao limite da exaustão psicológica.“Técnico de futebol é muito cobrado. Se as pessoas cobrassem os governantes do país como cobram os técnicos, o país estava em outro patamar”, declarou.

Assim que começou a sentir-se mal, Oswaldo de Oliveira chamou o médico do Botafogo, Rodrigo Kaz. O profissional ouviu as queixas de palpitação, desconforto, dificuldade para respirar e frequência cardíaca alta. Ainda no gramado, o treinador foi medicado pelo staff alvinegro.

Oswaldo de Oliveira passa bem mas segue em observação por 72 horas. Após o prazo e se nenhuma alteração for relatada, o técnico poderá retomar normalmente o trabalho diário. No entanto, sua presença na partida de quarta-feira, contra o Náutico, em Recife, é improvável.

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