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Árbitro não menciona bombas no clássico mineiro, mas torcedor registra queixa

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Belo Horizonte

14/10/2013 12h53

As duas bombas atiradas por torcedores do Cruzeiro na torcida do Atlético-MG não foram relatadas na súmula do árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que mencionou apenas a pequena briga entre a torcida celeste antes do início do clássico no estádio Independência.

Na súmula eletrônica, registrada pelo árbitro ao final da partida, Luiz Flávio de Oliveira informou “que ás 15h30 quando a equipe de arbitragem se encontrava em campo para o aquecimento, observamos uma confusão entre os torcedores do Cruzeiro E. C. no local destinado a essa torcida, sendo prontamente contida pela Policia Militar”.

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A confusão ocorreu entre integrantes de duas torcidas organizadas do Cruzeiro, que dividiam o mesmo espaço no Independência. As duas facções já haviam brigado na partida de quarta-feira, quando o time celeste foi derrotado pelo São Paulo, na parte de fora do Mineirão.

As bombas atiradas por torcedores do Cruzeiro no setor dos sócios Galo na Veia foram registradas em boletim de ocorrência por uma vítima, Guilherme Gomes, que sofreu pequena queimadura nas costas, no pé e na panturrilha.

De acordo com o boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar de Minas Gerais, Guilherme e Rodrigo Nunes levaram pedaços das bombas atiradas na torcida atleticana, além de testemunhas. O fato ocorreu cerca de dez minutos antes do gol alvinegro, marcado por Fernandinho, aos 41min do segundo tempo, que deu a vitória ao Atlético.

O boletim de ocorrência, assim como imagens da briga e da torcida celeste atirando as bombas, foram recolhidos pelo departamento jurídico do Atlético, que já se protege quanto a uma possível denúncia do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelos ocorridos no Independência.

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