Topo

Criciúma empata com Vitória, segue perto da degola e atrapalha sonho do rival

Lins, atacante do Criciúma, e Juan, lateral do Vitória, disputam a bola próxima à linha lateral - DEZA BERGMANN/ESTADÃO CONTEÚDO
Lins, atacante do Criciúma, e Juan, lateral do Vitória, disputam a bola próxima à linha lateral Imagem: DEZA BERGMANN/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

23/11/2013 21h29

Um resultado que não agradou ninguém. Em duelo disputado na noite deste sábado, no Heriberto Hülse, pela 36ª rodada da Série A, Criciúma e Vitória apenas empataram (por 1 a 1) e prejudicaram a busca por seus objetivos na competição nacional. A situação ficou pior para os baianos, que praticamente deram adeus ao sonho da vaga inédita na Copa Libertadores. Já os catarinenses continuam ameaçados pelo rebaixamento.

O resultado deixa o Vitória na sétima colocação, com 55 pontos, sendo que Grêmio (60), Atlético-PR (58) e Botafogo (57), todos seus concorrentes diretos, ainda jogam neste domingo. Já o Criciúma – que perde a chance de vencer a quarta seguida – vai só aos 43 e pode terminar a rodada na zona de descenso caso Coritiba (41), Bahia (42) e Fluminense (42) vençam suas partidas, também neste domingo.

Logo após o apito inicial, mais um protesto do Bom Senso pôde ser visto no estádio Heriberto Hülse. Como já havia acontecido em outras partidas, jogadores das duas equipes ficaram trocando passes longos e improdutivos durante cerca de 30 segundos, para só então a bola rolar pra valer. E foi o Criciúma quem tomou conta do jogo e logo aos 10min abriu o placar.

Após cobrança de falta na área, Victor Ramos colocou a mão na bola e o árbitro entendeu o lance como pênalti. Na cobrança, Wellington Paulista levou a melhor diante de Wilson e fez 1 a 0. Com as duas equipes precisando do resultado, o jogo começou a ficar cada vez mais quente – Juan chegou até a dar um tapa no rosto de Wellington Paulista, mas nada foi marcado.

“Falei que tínhamos que marcar como marcamos contra o Atlético-PR, para roubar a bola e sair no contra-ataque. Já fizemos um gol, agora é fazer o segundo”, disse o atacante Wellington Paulista na saída para o intervalo. “Precisamos ir para cima. A única possibilidade de encostarmos no G-4 é vencendo, então temos que ir para o ataque”,  acrescentou Dinei.

E as mudanças feitas por Ney Franco (Tarracha e Maxi substituíram Michel e William Henrique) deram resultado logo no inicio da segunda etapa. O Vitória voltou melhor e, aos 7min, Dinei aproveitou cobrança de escanteio, subiu entre os zagueiros e mandou de cabeça no canto direito de Galatto, que no minuto anterior havia feito um milagre em chute de Juan.

Aos 20min, foi a vez de Wilson fazer uma defesa espetacular em chute à queima-roupa de Wellington Paulista, quase da pequena área. E o arqueiro rubro-negro repetiu a dose 31min, desta vez em um chute (também de muito perto) de André Gava. Mas apesar do ‘caldeirão’ que virou o Heriberto Hülse e do jogo aberto que ficou por conta da pressão do Criciúma, o placar não saiu mais do 1 a 1.

CRICIÚMA 1 X 1 VITÓRIA

Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)
Data: 23/11/2013 (sábado)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme - Fifa (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP)
Cartões amarelos: Sueliton, Henik, Bruno Renan (CRI); Victor Ramos, Juan (VIT)
Gols: Wellington Paulista, aos 12min do primeiro tempo; Dinei, aos 7min do segundo tempo

CRICIÚMA
Galatto; Sueliton, Ewerton Páscoa, Fábio Ferreira e Marlon; Henik, Serginho, Elton (Bruno Renan) e Morais (André Gava); Lins (Cassiano) e Wellington Paulista
Técnico: Argel Fucks

VITÓRIA
Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel (Danilo Tarracha), Cáceres e Escudero (Alemão); William Henrique (Maxi), Marquinhos e Dinei. 
Técnico: Ney Franco