Topo

MP de Santa Catarina nega ter recomendado estádio sem polícia

Do UOL, em São Paulo

08/12/2013 21h03

O Ministério Público de Santa Catarina emitiu uma nota, na noite deste domingo, negando que tenha orientado ou determinado a ausência da Polícia Militar na partida entre Atlético-PR e Vasco. A partida, que ocorreu na cidade de Joinville, ficou marcada por uma briga generalizada que terminou com três pessoas hospitalizadas.

"O Ministério Público de Santa Catarina informa que não fez nenhuma Recomendação ou Ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena em Joinville", disse o órgão, em nota divulgada no seu site oficial. 

Na hora do conflito, não havia policiais próximos à briga, que tomou boa parte das arquibancadas da arena em Joinville. A explicação foi justamente a suposta determinação do MP. Por conta dela, a segurança do estádio seria responsabilidade de uma empresa privada, que teria falhado na prevenção e na contenção do conflito. 

Durante a semana, quem divulgou a interferência do MP-SC foi a Felej (Fundação Municipal de Esportes e Lazer de Joinville). "A ação do MP é contra a Felej, prefeitura, Joinville Esporte Clube e Polícia Militar. É algo recente, mas que impede a PM de atuar na parte interna do estádio. Eles vão patrulhar as imediações e garantir a segurança da arbitragem. O restante será feito pelos seguranças particulares contratados junto ao Atlético-PR, que alugou o espaço para mandar a partida", disse Fernando Krelling, presidente do órgão, ao UOL Esporte.

Depois que o conflito iniciou-se, a PM interveio para tentar conter os incidentes. Foi um helicóptero do órgão, por exemplo, que entrou no gramado para efetuar o resgaste de um dos feridos.