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Primeira rodada do Brasileiro tem pênalti duplo e gelo atirado em técnico

Do UOL, em São Paulo

21/04/2014 06h00

O Campeonato Brasileiro já começou com polêmicas e discussões sobre erros de arbitragem. Após a primeira rodada, no último final de semana, gols polêmicos e demonstrações de violência de torcedores voltaram a aparecer na competição nacional.

No empate do Santos com o Sport ocorreu o lance mais polêmico. O time da Vila Belmiro perdia por 1 a 0, quando Gabriel fez um gol que o rival considerou estar impedido, gerando uma série de reclamações.

Ele desviou levemente a bola após um chute de fora da área de Geuvânio.  O árbitro chegou a consultar os assistentes antes de validar o gol de empate e concluiu que não houve irregularidade. “Eu vi a bola passando e trisquei nela. Achei que ia para fora, então foi reflexo mesmo”, disse o jogador.

“É difícil. Estava impedido. Contra time pequeno é sempre assim, ainda mais vindo do Nordeste”, reclamou Neto Baiano, autor do gol do Sport.
Na vitória do Palmeiras sobre o Criciúma por 2 a 1, o zagueiro Tiago Alves cometeu um pênalti duplo. Em um lance dentro da área, ele colocou a mão na bola e chutou a barriga do adversário Silvinho, no segundo tempo da partida.

No empate sem gols entre Atlético-MG e Corinthians, dois lances polêmicos. O time de Minas reclamou que o corintiano Luciano colocou a mão na bola quando estava na barreira, após uma cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. Do outro lado, Guerrero disse que sofreu pênalti em um lance no final da partida. Disse que foi empurrado pelo zagueiro quando ia concluir a gol.

“Eu não sei exatamente, não tenho toda a clareza do lance, só depois que olhar mais. Ele estava com a frente da jogada clara. Ele acha que foi pênalti. Vamos olhar com mais calma e durante a semana falamos”, afirmou o técnico Mano Menezes.

No cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira reclamou da violência da torcida após a vitória por 2 a 1 sobre o Bahia. O treinador celeste se irritou com o comportamento de parte da torcida adversária, que atirou pedras de gelo em sua direção, na Fonte Nova, um dos estádios da Copa do Mundo. "Felizmente, não atingiram meu rosto", afirmou.

Marcelo Oliveira fez questão de registrar de forma oficial o episódio. Segundo ele, enquanto os torcedores se limitam a xingá-lo, não há problema. "Essa questão do brasileiro ficar atrás xingando todos os nomes possíveis ao técnico adversário, isso é normal, já estamos habituados, nem olho, mas na saída jogaram alguns objetos, e gelo, felizmente não atingiram o meu rosto", comentou.